sexta-feira, 24 de julho de 2009
Saudações
Keirei
Esta é a saudação padrão, usada para cumprimentar os amigos e familiares. Ao se encontrar ou se despedir, as pessoas sempre inclinam o tronco em 45 graus.
Kirei
Muito utilizada no passado, caiu em desuso nas últimas décadas. A saudação, adotada tanto em ambientes internos quanto na rua, era realizada a partir de uma postura chamada kiza, em que a pessoa fica de joelhos.
Eshaku
Tem inclinação de 15 graus e é praticada o tempo todo. Não é uma demonstração de respeito ou afeição, mas apenas de cordialidade. Serve, por exemplo, para agradecer ao sair de um restaurante.
Saikeirei
Feita como prova de respeito à hierarquia, exige uma inclinação de 75 graus. Até o fim da Segunda Guerra Mundial, era utilizada para louvar o imperador. Fazia-se a reverência até para quadros com imagens do monarca.
Dogeza
Reverência muito usada no Japão feudal. Quando encontrava o senhorio, o homem comum tinha que se ajoelhar e fazer uma saudação profunda, tocando a testa no chão. Hoje em dia, só é utilizada para pedir perdão por uma falta grave.
Banzai !
Banzai, significa em língua portuguesa: “dez mil anos”, é uma saudação que se aproxima do nosso conhecido: “viva!”.
Pronunciado de forma coletiva, o “Banzai!”, é saudado levantando-se as duas mãos, por três vezes, acima da cabeça.
Esta saudação, que também exprime o sentido de unidade, coesão e longevidade, é normalmente empregada em ocasiões festivas por equipes esportivas, empresas e grupos sociais.
Daruma
O boneco Daruma, comumente encontrado em residências japonesas, é um símbolo de boa sorte. Ele representa o monge indiano Bodhidharma, fundador do zen-budismo na China, que perdeu as suas pernas após muitos anos de meditação em cima de uma pedra.
O Daruma também é um símbolo de perseverança e esforço contínuo, pois por mais que se tente derrubá-lo, ele sempre volta à posição vertical. Seus outros nomes são Huto (“O velho que nunca cai”) e Okiagari-koboshi (“O pequeno monge que sempre se levanta”).
Existe a crença popular de que o Daruma ajuda a realizar desejos. Para tanto é necessário pintar um olho do boneco ao se fazer um pedido, e o outro , assim que este se realiza. É dessa forma que os olhos do Daruma finalmente se abrem.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Sal grosso
terça-feira, 14 de julho de 2009
Lenda Japonesa
Era uma vez um grande samurai que vivia perto de Tóquio. Mesmo idoso, se dedicava a ensinar a arte Zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama. O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insulta-lo. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provoca-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final do dia, sentindo-se ja exausto e humilhado, o guerreiro retirou-se. E os alunos, surpresos, perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.
- Se alguém chega ate você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entrega-lo, respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem o carregava consigo. A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir...
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Arte de escrever
A forma de se escrever no Japão também é bastante peculiar. A escrita é feita da direita para a esquerda (assim como a leitura), ao contrário do modo ocidental de se escrever, que é da esquerda para a direita. As linhas de cadernos e jornais, por exemplo, também ao contrário do modelo ocidental, são verticais. Assim, as linhas são preenchidas com os símbolos da direita para a esquerda e de cima para baixo.
Já os kanjis necessitam de um cuidado especial para serem pintados. Pintados, pois são, na maioria das vezes, escritos com tinta nanquim em papéis especiais. Cada traço deve ser feito em uma ordem correta e a força do pincel no papel também varia. É uma verdadeira arte da escrita.
Ainda hoje os japoneses tentam preservar essas tradições. Apesar de também utilizarem os símbolos romaji em seu dia-a-dia (em fachadas de estabelecimentos e nomes de produtos, por exemplo), o povo japonês ainda mantém costumes milenares de sua cultura e, um deles, é esta forma bela e única do simples ato de escrever.
Alfabeto
Os alfabetos japoneses tiveram origem no chinês e, assim, foram adaptados e transformados em Katakana, Hiragana e Kanji. Mesmo com a adaptação e o passar dos tempos (estima-se que o primeiro alfabeto japonês tenha surgido no século IV), ainda há muita semelhança entre caracteres chineses e japoneses.
Uma curiosidade do alfabeto japonês é a inexistência de encontros de consoantes como “BR” e “TR”, por exemplo. Por ser escrita (e falada) silabicamente, esses encontros consonantais acabam sendo decompostos em sílabas com vogais. A palavra “Bra-sil”, por exemplo, em japonês, vira “Bu-ra-ji-ro”. Além da decomposição de “BR”, o “S” com som de “Z”, no caso, é substituído pelo “J”.
Alfabeto japonês
Há três maneiras de se escrever o japonês, em Hiragana, Katakana e o Kanji. Esses três alfabetos são utilizados para se comunicar no Japão e cada um tem suas peculiaridades.
O Hiragana tem 48 caracteres que representam cada um, uma sílaba. Para escrever uma palavra trissílaba (com três sílabas) em Hiragana, por exemplo, utilizam-se três caracteres. É o alfabeto mais utilizado no Japão.
O Katakana é muito semelhante ao Hiragana: também possui 48 caracteres que representam sílabas. Em ambos os alfabetos, cada caractere representa um som (como “ka”, a junção do som de “k” e a vogal “a”) . A principal diferença entre eles é que o Katakana é utilizado para escrever nomes de países, palavras de origens estrangeiras ou ocidentais e também nomes de produtos e onomatopéias.
Já os mais de 40 mil kanjis formam um alfabeto completamente diferente dos dois acima. Mais que um alfabeto, o Kanji é um conjunto de símbolos que representam idéias, conceitos, e podem ter mais de um significado. Apesar do número extenso de caracteres existentes, é necessário saber 1.945 deles para ser considerado alfabetizado no Japão (é o número de kanjis ensinado nas escolas). Portanto, pode ser que um japonês adulto e alfabetizado se depare com kanjis que não conheça ao longo de sua vida.
Assim, um kanji, ou ideograma, é uma “imagem pictográfica” do que se quer dizer. Então, a partir de um simples “radical” (um traço específico) pode-se decompor vários significados, o que torna o aprendizado mais simples. Por exemplo:
quarta-feira, 1 de julho de 2009
vocabulário
abacaxi - painappuru
abandono - hooki
abastecer - shiireru (mercadoria)
aberto - aita
abóbora - kabochya
abotoadura - kafus botan
abridor de garrafas - sennuki
abridor de latas - kankiri
abril - shigatsu
academia - dojo (geralmente de artes marciais)
acolchoado - futon
acolchoado para cobrir-se - kakebuton
acolchoado para forrr - shikibuton (colchonete)
acomodação - heya
acostumar-se - nareru
acrescentar – kuwaeru/soeru
açougueiro - niku-ya
açúcar - satoo
adaptador elétrico – adaputaa
adeus – sayoonara
admirador - fan
adulto - otona
aeroporto - kuukoo
agência - dariten
agência de corrêios - yuubinkioku
agência de viagens - ryokoosha
agenda - techyoo
agora - ima
agosto - hachigatsu
agradável - kimochi no ii
agradecer - kansha suru
agradecimento - orei
(agradeço) pela consideração - goteinei ni
água - mizu
água com gás - sooda-sui
água oxigenada - okishifuru
água potável - nomi-mizu
água quente - oyu
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