sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

As 108 badaladas dos sinos dos templos






Noite de 31 de dezembro. Em todo o Japão, é possível ouvir os sinos dos templos entoando as 108 badaladas para recepcionar o Ano-Novo. A cerimônia, conhecida como joya no kane, relembra os japoneses dos 108 pecados existentes no homem, segundo o budismo. Mas não são somente os budistas que aderem a essa tradição. Para a maioria dos japoneses, é hora de buscar a purificação e saudar o ano que chega.

"Nengajo"



Outro costume entre os japoneses é a troca de cartões "Nengajo" na virada do ano novo, ao contrário do Brasil onde a troca ocorre durante o Natal. Lá eles costumam mandar os cartões para seus amigos e parentes a fim de agradecê-los pelas atenções dadas durante o decorrer do ano, e ao mesmo desejar-lhes felicidades. Este costume é tão popular que anualmente são enviados pelos Correios em torno de 4,2 bilhões de cartões de Ano Novo, uma média de 32 por pessoa. Os cartões costumam ter ilustrações de objetos que representam boa sorte como o "kadomatsu" decoração feita de bambu, palha e ramos de pinheiro sendo colocada na entrada das casas, "takarabune" navio carregado de tesouros, "hagoita" raquete para peteca, "shichifukujin" os sete deuses da sorte, ou os animais dos 12 signos do zodíaco oriental, principalmente o que representa o ano regente.
Mas essa tradição também tem suas regras. Como etiqueta, os cartões devem ser enviados para as pessoas receberem até o dia 1º de janeiro,mas o sistema de Correios no Japão funciona tão bem que mesmo que a pessoa coloque o cartão no início de dezembro, ele será entregue exatamente no dia primeiro. Também é a falta de educação enviá-los para quem teve alguém da sua família falecida no ano. Para eles, devem ser enviados cartões, em dezembro, que informem a sua circunstância nos últimos dias. Se você encontrar uma pessoa antes do dia 01 de janeiro, deve falar "ii otoshi wo omukae kudasai" que significa "tenha uma boa passagem de ano". Após o dia 01 de janeiro deve-se usar a frase "akemashite omedetou gozaimasu", que significa "parabéns pela passagem do Ano Novo".

As frases mais comuns nos cartões são:

Kinga shinnen - Desejo-lhe um próspero Ano Novo


Akemashite omedetou gozaimasu - Parabéns pela passagem do Ano Novo

Tsutsushinde shinnen no oyorokobi o moushiagemasu - Estou transmitindo minha alegria pela passagem do Ano Novo

Shinshun no Goshukushi o Moushiagemasu - Desejamos prosperidade no Ano Novo

Gashou - Uma expressão que saúda o Ano Novo

Geishun - Uma expressão que dá as boas vindas ao Ano Novo

Shinnen - Ano Novo

"Shogatsu"

























"Shogatsu" é com certeza, a ocasião mais festiva no Japão. É a celebração do dia em que nasce o novo ano e pode se referir até à todo o mês de janeiro, mas é usualmente reconhecido como os três primeiros dias na qual o comércio fecha e poucas pessoas trabalham. É também o evento mais importante para os japoneses, que reúnem suas famílias para celebrá-lo com hábitos e jogos típicos. As comemorações se iniciam na véspera do Ano Novo, onde os clãs reunidos, comem macarrão (símbolo de longevidade).O início do ano novo também significa um novo início na vida pessoal. Antes do dia primeiro de janeiro, situações de casa e de negócios são "limpos" e coisas velhas são jogadas fora, numa mesma atitude com relação a dividas, obrigações e problemas nos relacionamentos . Faz parte também das comemorações de fim de ano dos japoneses, a primeira visita a um santuário ou templo para se pedir sorte e felicidade. A visita é conhecida como "Hatsumoude", e é seguida por alguns rituais como por exemplo, jogar dinheiro numa caixa de donativos "Osaisen" e depois, tocar o sino duas vezes e fazer reverência batendo
palmas para chamar Deus e orar pela saúde, felicidade e prosperidade. Após esses procedimentos, os visitantes abaixam a cabeça para deixar o local. O período Hatsumoude prolonga-se da passagem do ano velho para o novo até o dia 7 de janeiro.
Os japoneses comemoram o Ano Novo com alimentos e bebidas especiais, e uma delas é o "ozouni" sopa de moti com legumes e carne branca, cujo hábito veio do costume japonês antigo no qual cozinhavam-se os legumes sagrados para o Deuses, e o "otoso" que é uma bebida alcoólica produzida à base de extrato de erva medicinal proveniente da China. Acredita-se que a ingestão dele possa exorcizar os maus espíritos. O modo de preparar o otoso é simples sendo preciso apenas colocar o saquê doce "mirin", e ervas medicinais no saquê e conservá-lo durante 1 ou 2 dias.
Outra festa japonesa que acontece normalmente no fim do mês de dezembro entre amigos de trabalho, no intuíto de se despedirem de todos os acontecimentos e desta forma, dar boas-vindas ao novo ano é conhecida como "Bounenkai". É uma oportunidade única em que os japoneses se comportam extrovertidamente sem se preocupar com a relação superior e inferior entre os colegas de serviço, pois os mesmos deixam de respeitar essa regra à medida em que vão consumindo as bebidas alcoólicas. É uma festa importante também para discontrair o espírito dos japoneses que vivem na sociedade estritamente regulamentada. Embora seja motivo de aborrecimento para os que não gostam de bebidas alcoólicas, já que de tanta insistência por parte dos companheiros, eles acabam sendo praticamente obrigados a beberem saquê. Ultimamente o Bounenkai é acompanhado de karaokê. Além disso, cada pessoa mostra sua aptidão especial e faz até mesmo apresentações de magia e dança.
O costume do Bounenkai tornou-se comum entre os povos na era Meiji (1868-1912). A palavra Bounen representa principalmente três significados como "esquecer a velhice", "esquecer os acontecimentos do ano" e "esquecer a diferença da idade entre as pessoas".
Já no dia 1º de janeiro, o café da manhã é especial, e as famílias ainda reunidas, compartilham um novo momento: onde as crianças recebem cartões, presentes ou dinheiro.

domingo, 25 de dezembro de 2011

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Temari













São bolas decorativas feitas com fios, que tiveram origem nos palácios japoneses, na época feudal, e até hoje concentram grande valor cultural do país.

Natal























No Japão, o Natal é celebrado no dia 24 de Dezembro (25 de Dezembro é um dia normal de trabalho e de aulas) mas não como um evento religioso mas sim de diversão. Para os mais velhos é uma desculpa para se reunir com amigos e ir até ao karaoke, enquanto que para os jovens, o Natal é o equivalente ao dia dos namorados .
Na véspera de Natal, os japoneses compram o famoso Kurisumasu Keiki (um equivalente ao nosso Bolo de Rei), um bolo esponjoso decorado com natas, morangos e enfeites de natal, no entanto a cobertura do mesmo pode variar de loja para loja conforme os gostos de cada um. Sendo Kurisumasu Keiki a grande sensação do Natal a reserva do mesmo tem de ser feita com vários dias de antecedência, ou até mesmo meses! Depois do dia 25 de Dezembro, este bolo torna-se obsoleto, ou seja, já não se encontra à venda porque ninguém o compra depois dessa data.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

sábado, 26 de novembro de 2011

Crisântemo

















Foi levado ao Japão pelos budistas. Por sua semelhança com o sol nascente, acabou por se tornar um símbolo do país, inclusive o trono do imperador era conhecido como o "Trono do Crisântemo". Existia a lenda de que uma única pétala da flor, colocada no fundo de uma taça de vinho, traria vida longa e saudável.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011























"A flor de cerejeira cai da árvore na primeira brisa mais forte, mas não dizemos que ela nunca viveu. Uma flor que só dura um dia não é menos bonita por isso".
Provérbio Japonês



A almofada sabe mais de ti do que a lua, mas nunca viu o brilho noturno das ervas flutuantes.

Provérbio japonês

























O que uma pessoa não diz é o sal da conversa.

Provérbio japonês























“A árvore quer sossego, mas o vento não pára de soprar.”
Provérbio Japonês

domingo, 20 de novembro de 2011

























O belo é a consequência do justo.

Provérbio japonês























“Perdoar a quem não se arrepende é como desenhar figuras na água.”
(Provérbio Japonês)

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Chocho ( borboleta)













No Japão, borboletas são espíritos viajantes; o seu surgimento anuncia uma visita ou a morte de um parente. Por outro lado, duas borboletas juntas querem dizer felicidade conjugal.

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domingo, 13 de novembro de 2011




















Qualquer um pode parecer bonito se cuidar da aparência externa.

Provérbio Japonês

quarta-feira, 9 de novembro de 2011



"Uma alegria espanta mil preocupações. "

Provérbio japonês

Três Macacos Sábios



















Os macaquinhos, conhecidos como 'Três Macacos Sábios', ilustram a porta do Estábulo Sagrado, num templo do século 17 localizado localizado no Santuário Toshogu, na cidade de Nikko, Japão.
Sua origem é baseada em um trocadilho japonês. Seus nomes são 'mizaru' (o que cobre os olhos), 'kikazaru' (o que tapa os ouvidos) e 'iwazaru' (o que tampa a boca), que na língua é traduzido como 'não ouça o mal', 'não fale o mal' e 'não veja o mal'. A palavra 'saru', em japonês, significa 'macaco' e tem o mesmo som da terminação verbal 'zaru'.
O folclore japonês diz que a imagem dos macacos foi trazida por um monge budista chinês, no século 8.

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Keiro no hi



























Na tradição japonesa o aniversário do idoso é festejado de forma solene.

O Dia do Respeito ao Idoso (Keiro no hi) é comemorado desde 1947, na terceira segunda-feira de setembro, mas foi decretado como feriado nacional apenas em 1966.

Trata-se de um feriado dedicado aos idosos, quando os japoneses oram pela longevidade dos mais velhos e os agradecem pelas contribuições feitas à sociedade ao longo de suas vidas.

Na tradição japonesa, ao completar 60 anos, é permitido ao homem o uso de blazer vermelho, pois somente com seis décadas de vida há a liberdade de usar a cor dos deuses.


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Kaeru





















Muito respeitado pelos japoneses o sapinho de porcelana, resina ou madeira atrai riqueza e felicidade.
O sapinho em japonês se chama "Kaeru" que significa "voltar".

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Kame





A tartaruguinha (Kame) simboliza a longevidade; a estabilidade e o equilíbrio.
Oferecê-la é desejo de muita saúde e próspera vida longa.

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Omamori






















Omamori são pedaços de papel com uma oração impressa.

Trazem proteção, riqueza e sucesso. São conseguidos em templos budistas e xintoístas e deve estar sempre junto da pessoa, como um pingente.

Existem também alguns modelos, em madeira ou metal, para serem guardados em casa ou na bolsa. Esses pequenos amuletos servem para tudo, desde proteger a casa até arranjar um bom casamento.




















Um coração alegre faz tanto bem quanto os remédios.

Provérbio japonês

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Sabedoria oriental


























Um guerreiro samurai, conta um velha história japonesa, certa vez
desafiou um mestre Zen a explicar o conceito de céu e inferno. Mas
o monge respondeu-lhe com desprezo:
- Não passas de um rústico... não vou desperdiçar meu tempo com
gente da tua laia!

Atacado na própria honra, o samurai teve um acesso de fúria e,
sacando da bainha a espada, berrou:
- Eu poderia matar-te por tua impertinência.

- Isso - respondeu calmamente o monge - é o inferno.

Espantado por ver a verdade no que o mestre dizia da cólera que o
dominara, o samurai acalmou-se, embainhou a espada e fez uma mesura,
agradecendo ao monge a intuição.
- E isso - disse o monge - é o céu.

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Shichi Go San



















Shichi Go San ou Festival “Sete-cinco-três”, é comemorado no dia 15 de novembro. Neste dia, os meninos de cinco anos de idade e sete anos de idade, as meninas de três e cinco anos de idade, vestidos com quimonos são abençoados por um sacerdote xintoísta para ter saúde e bem-estar.
É considerado como um rito de passagem importante, pois representa a elevação da criança “homenzinhos” e “adoráveis ​​Mulheres”.

Seijin shiki













Aos 20 anos os japoneses (homens e mulheres) comemoram a maioridade. Essa celebração se chama Seijin shiki.
Apenas os nobres e ricos o celebravam até o século 19. A data começou a ser celebrada pela população em 1947, no dia 15 de janeiro. Em 1999, com a mudança da lei que define os feriados, a data passou a ser móvel. Atualmente é comemorada nas segundas-feiras mais próximas do dia 15.
Na maioria das regiões a cerimônia é realizada nas prefeituras e ginásios de esporte municipais. As mulheres costumam se vestir com o furi-sode, quimono colorido para solteiras, e os homens se vestem com ternos, mas também usam o hakama (parte de baixo do quimono que se parece com uma calça).


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kohi


Expresso, cappuccino, mocha… são muitas as variações do café no Japão, que é chamado pelos japoneses de kohi (do inglês, coffee). Uma das inovações preferidas é o ice kohi. Isso mesmo! Um café gelado. Em alguns locais, ele é servido com cubos de gelo.

kirin
























O kirin é um animal mitológico com corpo de veado, cascos de cavalo, cauda de boi, escamas de peixe e um chifre semelhante ao de um unicórnio. Algumas interpretações dizem que ele tem a cabeça de leão, enquanto outras falam que é de dragão.

Presente na mitologia do Japão e da China, o kirin habita o paraíso, de onde sai para proteger os bons e punir os maus. Simboliza paz, bondade e longevidade – dizem que ele vive por mil anos.

Segundo a lenda, o kirin aparece antes do nascimento ou da morte de uma grande pessoa. Outra versão da história diz que ele anuncia a chegada de um grande sábio.


“kirin” também significa “girafa” em japonês.

Bunraku


















Bunraku é uma forma de teatro japones na qual são usados bonecos. Essa forma de drama se originou no século XVI, quando diversos artistas passaram a utilizar bonecos à fim de entreter a população
O bunraku foi uma arte teatral bastante reconhecida, tendo recebido do governo japonês, em 1955, o título de "Importante Patrimônio Cultural Intocável".

Os espetáculos combinam elementos de música, narração e, principalmente, a manipulação dos bonecos. Estes são feitos de madeira, pintados à mão e possuem tamanhos que variam entre 1 a 2 metros de altura. Cada boneco possui um sistema de fios ligados a "chaves" de comando que permitem controlar seus membros e expressões faciais.

A movimentação do boneco é feita por três titereiros que ficam atrás do mesmo. Esses artistas utilizam roupas escuras justamente para dar a impressão de invisibilidade. Para manipular os bonecos é necessário um intenso treinamento que dura, no mínimo, cerca de 10 anos.


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Chazuke



Chazuke - Tem nome de chá, mas é um prato salgado muito popular no Japão - e um modo peculiar de se tomar chá. Trata-se de uma porção de gohan (arroz branco japonês cozido) servida em um chawan (tigela grande para beber chá), à qual se acrescenta uma mistura pronta de temperos e chá verde quente. O resultado é um ensopado de arroz com chá saboroso, comido diretamente da própria tigela com a ajuda de hashis . De acordo com a etiqueta japonesa - aplicada inclusive na Cerimônia do Chá - toma-se o chazuke fazendo-se barulho.


Existe uma lenda japonesa que conta que os deuses atiraram ao mar sua lança poderosa e o impacto dela com as águas fizeram espirrar 4.223 gotas. Essas gotas se transformaram nas ilhas que formam o arquipélago do Japão.

Mugicha



Mugicha - Embora tenha o ideograma de "chá" no nome, trata-se de uma infusão de cevada. Muito popular no Japão, o mugicha é bastante consumido gelado no verão. Seu sabor é refrescante, leve, com discreto fundo amargo. Não contém cafeína e ajuda o corpo a se manter equilibradamente hidratado quando o clima está muito quente.


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Bancha

























Bancha - também conhecido como "chá de colheita tardia", ele é feito com as folhas do final da safra, maiores e um pouco duras. Era antigamente considerado o chá mais popular e barato, por produzir um néctar amarelo claro de sabor mais fraco que o sencha. O sabor mais discreto do bancha o tornou o preferido de idosos e crianças, e isso fez com que este tipo de chá fosse revalorizado nos últimos anos no Japão.

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Houjicha



Houjicha - é chá verde japonês torrado. O houjicha foi inventado emAnúncio - Houjicha 1920 por um comerciante de chá de Kyoto, e existem duas versões sobre como esse chá surgiu. A primeira é a de que o dito comerciante tinha um estoque de folhas de chá velhas, decidiu torrá-las para aproveitá-las e criou um novo sabor de chá. Na segunda, o houjicha surgiu de forma menos intencional, quando o armazém do comerciante sofreu um incêndio. Por ser torrado, o néctar do houjicha é castanho claro, de sabor fraco, do qual se sente um pouco do aroma de torradinho.

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Fugu




Fugu é um sashimi preparado com o peixe baiacu (Fugu) que é venenoso por conter tetrodotoxina e pode levar a morte, por isso, no Japão, quem prepara o fugu precisa ter uma licença especial do governo.

Como precisa de licença e ainda há o risco de morte é o mais raro e caro sashimi.


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Sencha























Sencha - chá de qualidade média, é feito com as folhas do auge da safra (80% da produção de chá do Japão destina-se ao sencha, que é uma preferência nacional). Ele produz um néctar amarelo, de sabor levemente amargo e aromático. Trata-se de um chá equilibrado, de sabor agradável, tomado várias vezes ao dia em casa e comumente servido nos escritórios e restaurantes. Há uma grande variedade de marcas e preços de sencha, mas como a qualidade média do chá é boa, dificilmente se erra na compra.

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Matcha



















Matcha - é o chá usado nas Cerimônias do Chá, que também é tomado em ocasiões informais e servido em casas de chá estilo tradicional. É um chá bem diferente dos produzidos no resto do mundo porque ele é em pó (a própria folha do chá é transformada num pó bem fino e bem verde). Assim, enquanto nos demais chás o néctar é resultado de uma infusão de folhas desidratadas e picadas de chá, no matcha a folha inteira transformada em pó é dissolvida em água quente. Para se preparar o matcha é necessário bater o pó com um pincel de bambu misturando-se a água aos poucos numa tigela, formando um líquido verde, de aparência densa, e espumante. É um chá extremamente amargo (o que o torna um pouco difícil de bebê-lo puro) e por isso, quando se quer tomá-lo em uma ocasião qualquer que não numa Cerimônia do Chá, come-se um doce junto (são recomendados os doces tradicionais de mochi com recheio de feijão azuki). Adoçar o matcha com um pouco de açúcar ou adoçante é algo que é mal visto pelos apreciadores tradicionalistas, mas há muita gente que o toma adoçado.

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Sashimi















A palavra sashimi significa "corpo furado", onde "刺身 = sashimi = 刺し = sashi ("perfurado", "preso") e 身 = mi ("corpo", "carne"), o que deve derivar da prática culinária de fincar o rabo e a barbatana do peixe às fatias de modo a identificá-lo. Outra possibilidade para o nome pode estar relacionada ao método tradicional de pesca; tradicionalmente, os peixes usados no sashimi são pescados individualmente, e assim que ele é apanhado a sua cabeça é perfurada com um espeto afiado - que o mata instantaneamente - e é colocado em meio ao gelo. Esta perfuração é chamada de processo Ike jime. Devido ao fato da carne do animal morto desta maneira conter uma quantidade mínima de ácido lático, encontrado em maior quantidade em animais que sofreram mortes lentas, ele permanecerá fresco por mais tempo no gelo.

Gyokuro
















Gyokuro - conhecido como "orvalho precioso" ou "jóia do chá verde", é o chá da mais alta qualidade e produz um néctar amarelo vivo, muito aromático, pouco amargo e com traços adocicados. As folhas, mesmo desidratadas, são de um verde vivo devido a cuidados especiais antes mesmo da colheita (os arbustos para a produção do gyokurocha são cobertos com telas para evitar o sol direto, e o chá é produzido com os brotos das folhas, que são mais tenras que as folhas mais desenvolvidas). Esses cuidados fazem com que o gyokurocha seja muito caro, e ele é servido apenas em ocasiões especiais, tanto quanto os saquês de alta qualidade.

Sushi



















A palavra sushi significa “peixe fermentado em arroz e sal” ou “peixe em conserva” em japonês. O Sushi foi inventado como uma técnica para preservar os peixes. Quando o peixe fermenta com arroz cozido pode ser preservado por mais tempo e também fica com um bom gosto… foi assim que surgiu o sushi. Pois na época não era possível preservar ou congelar os peixes, salgavam então o peixe e depois fermentavam-no.

Suribachi























Almofariz típico japonês , o suribachi é usado para triturar temperos , ervas e sementes . O interior apresenta ranhurasque ajudam a esfarelar grãos e sementes .


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Azuki




















O feijão azuki, originário do Japão, é uma leguminosa selvagem, pequena e vermelha. A sua introdução na Europa deu-se após o século XX, depois de ter sido levado pelos emigrantes japoneses para o Brasil.

É um alimento de grande riqueza nutricional, pois é rico em proteínas, fósforo, cálcio, ferro, potássio, zinco, fibras solúveis e vitaminas do complexo B.

Além de propriedades diuréticas, este feijão fermenta menos do que os outros. Auxilia na formação óssea, fortifica e regenera rins cansados, sendo indicado para disfunções renais, hipertensão e diabetes.


Os japoneses utilizam-no na preparação de doces com sabor suave.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

surippa



O surippa é um tipo de chinelo ou pantufa japonesa utilizada para andar nos ambientes interiores das residências japonesas, já que os mesmos têm por tradição não usar os sapatos que pisaram na rua dentro de casa, deixando-os no genkan.

O surippa normalmente é feito de material leve e macio cobrindo somente a parte da frente dos pés.

Genkan











No Japão você não entra em sua casa e muito menos na casa dos outros com o mesmo sapato que andou na rua. Logo que entra em uma casa existe um local chamado genkan (hall de entrada) onde você deve deixar os seus sapatos e normalmente há uma espécie de chinelo chamado surippa para você colocar e entrar na casa.

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Ashitawa ashitano kazega fuku(明日は明日の風が吹く – amanhã soprarão os ventos de amanhã)

Significa, ao dia de hoje, bastam as preocupações de hoje, amanhã será um novo dia, de novas circunstâncias. Mensagem que equivale a “o tempo é senhor da razão”.
























Ashimoto kara toriga tatsu – como a ave que passa aos nossos pés)

Expressão usada ao descrever mudança repentina de atitude. Refere-se à ave que sai repentinamente do mato, cortando nosso caminho quando caminhamos por uma trilha.

Ex. 授業 終わったら 足元から 鳥が立つように 走って帰った。(jugyou owattara ashimotokara toriga tatsuyouni hashitte kaetta – após as atividades, como ave que sai do mato, foi embora correndo).

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Partes do nosso corpo















Cabeça, olhos, nariz, boca e ouvidos são, respectivamente, atama, me, hana, mimi e kuchi.

Já pescoço, ombro e costas são: kubi, kata e senaka.

A partir do ombro, temos o braço – ude -, o cotovelo – hiji -, o pulso – tekubi-, as mãos – te -, e os dedos – yubi.

Depois da barriga – hara – seguimos para as pernas – ou pés, ashi -, com a coxa – momo – e o joelho -hiza-.

Não podemos nos esquecer do bumbum – oshin- e das partes internas: coração – shinzoo-, pulmão – hai -, estômago – i -, fígado – kazoo -, intestino – choo – e garganta – nodo.

Ofurô



















O ofurô é um rito sagrado no Japão, e sua origem se perde nas brumas do tempo, pois já era praticada pelos próprios samurais, há muitos séculos atrás. Esta terapia procura unir os benefícios das águas quentes aos efeitos salutares da própria banheira, mais funda e menos comprida que as fabricadas no Ocidente, possibilitando assim aos que nela mergulham encontrar uma posição fetal, o que desperta nas pessoas a mesma sensação que se tinha quando se estava no útero materno. Isto induz o ser humano a retroceder psiquicamente à sua etapa embrionária, levando-o a resgatar sentimentos de abrigo, amparo, aconchego, serenidade, paz, entre outros.

Furin



São os pequenos sinos decorativos que soam com o movimento do vento. São feitos de metal, bambu, cerâmica, ou porcelana e ficam suspensos nos galhos das árvores, beirais das casas ou sacadas dos edifícios.

Os sinos são feitos com uma estrutura na qual pode ser pendurado em fios um grande número de materiais, próximos o suficiente para que se entrechoquem quando a circulação do ar no local provocar movimento. Usados em diversas regiões do Oriente com o objetivo de afastar os “maus espíritos” ou trazer sorte, passaram a ser utilizados na música ocidental por sua sonoridde suave, indefinida e esporádica. Nesse caso são movimentados por meio de ligeiros toques de mão, imitando-se o que seria feito naturalmente pelos movimentos do ar. Os instrumentos são chamados de “sinos” acompanhado pelo nome do material usado, sendo os mais comuns os “sinos de bambu”, “sinos de metal”, sinos de vidro” e “sino de conchas”. São conhecidos como “wind bells”, “iron pipes”

A peça de papel pendurada sob o sino, na qual pode trazer a inscrição de um poema ou dizeres de proteção, ao ser soprada pelo vento provoca o tilintar dos sinos. É originário do Japão e serve para indicar a chegada do verão e chamar o vento. Também se acredita que o seu som atrai sorte e felicidade.






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O Grande Buda



















O Grande Buda, em Nara, foi construído no século VII. Tem 16,2 metros de altura e é a maior estátua de metal fundido que existe no mundo!

Túmulo do imperador Nintoku

























Este túmulo foi construído para o lendário imperador Nintoku, por volta do ano 400. Tem quase 500 metros de comprimento e é rodeado por três valas de água e tem forma de buraco de fechadura.

Shogi


















Acredita-se que o shogi “o jogo dos generais”, mais conhecido como “xadrez japonês”, tenha origem no chaturanga, um jogo praticado na Índia antiga. Esse jogo transpôs fronteiras, difundiu-se em vários países e, em cada qual, desenvolveu-se de modo peculiar como, por exemplo, o xadrez, no Ocidente e o xiangqi, na China. Segundo estudiosos no assunto, a data mais provável da introdução desse jogo no Japão é por volta do século VI.


No Japão o Shogi é jogado por quase 60% das pessoas, superando em muito a modalidade tradicional do Xadrez.

É um jogo mais competitivo pois permite grandes reviravoltas em sua situação pois você pode estar quase sem peças e ter a oportunidade de reconquistá- las.É, isso mesmo, as peças do SHOGI tem a mesma cor para os dois oponentes justamente por isso:Para serem usadas por ambos e o que as define de quem são, não é sua cor mas sim a orientação (direção) do seu desenho.

Ou seja, quando você “come” uma peça de seu oponente, ela não sai do jogo e pode ser utilizada por você.Isso proporciona um jogo emocionante pois você pode jogar com 2 rainhas, 4 torres, 4 bispos e assim sucessivamente.A única peça que não dá para fazer isso, por razões óbvias, é o Rei que, quando conquistado, o jogo termina.

Existem mais algumas “sub-regras” nessa modalidade do Xadrez mas, o mais cativante do SHOGI, é que as partidas podem durar muito mais e serem mais competitivas.

Curiosidades:

• No Japão, um jogador profissional pode ganhar mais de US$ 1 milhão por ano.
• A maioria dos jogadores de shogi fora do Japão já tem alguma experiência com o xadrez tradicional
• De acordo com jogadores de shogi, o xadrez pode requerer mais capacidade de análise matemática, mas o xadrez japonês, por sua imprevisibilidade, exige muito mais a capacidade intuitiva da pessoa.
• Geralmente o cérebro de jogadores profissionais de xadrez tem a parte esquerda (análise matemática) mais desenvolvida, mas um estudo comprovou que o campeão japonês da modalidade, Habu Yoshiharu, usa muito mais a parte esquerda de seu cérebro (capacidade intuitiva e artística) quando está jogando.
• No Japão, um jogador só pode se tornar profissional até os 14 anos, quando faz uma prova e compete pela posição. Se falhar, não tem outra chance e só poderá lutar por campeonatos amadores.


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