segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Bolinho japonês é promessa de prosperidade




Os japoneses tem uma receita especial para dar saúde e prosperidade no ano novo : o moti .
O moti é um bolinho de arroz ligeiramente adocicado. A tradição diz que, para dar sorte, ele tem que ser saboreado na primeira refeição do dia 1º de janeiro.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Sal grosso





No Japão, o sal é considerado poderoso purificador.
Os japoneses mais tradicionais jogam sal todos os dias na soleira das portas e sempre que uma visita mal vinda vai embora.

Símbolo de lealdade na luta de sumô.
Os campeões jogam sal no ringue para que a luta transcorra com lealdade.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Tsuru




Tsuru (garça), ave sagrada do Japão.

Diz a lenda que ele vive mil anos e tem o poder de conceder desejos. 

Se uma pessoa dobrar mil Tsurus e fizer seu desejo a cada um deles,  será atendido.



"Expresse gratidão com palavras e atitudes. Sua vida mudará muito de modo positivo."

Masaharu Taniguchi



"Por menor que seja uma boa ação, um dia trará bons frutos."

Masaharu Taniguchi



"Pensamentos e palavras alegres constroem um futuro luminoso"
Seicho Taniguchi

Tsuru, ave sagrada do Japão




Tsuru é uma ave, espécie da família dos grous (cegonhas), nativa do Japão. e, considerada um símbolo de felicidade.

"...por mais de mil anos, os japoneses escreveram poemas, histórias populares e mitos..., pintando-o, esculpindo-o e venerando-o como símbolo de longevidade, felicidade, fidelidade e boa sorte. Os hábitos de vida do animal inspiraram frases e metáforas que descrevem o comportamento nipónico. Os japoneses imitaram-no e tentaram dançar com ele. Caçaram-no, mataram-no e comeram-no quase até à extinção. Deram o seu nome a cidades e a ruas. Fabricaram pequenos pássaros de papel dobrado e penduraram-nos cuidadosamente em grinaldas coloridas de templos e santuários..."

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012



"Quem tem a mente alegre possui um tesouro inesgotável."

Seicho Taniguchi

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012




Obrigado: Arigato

Muito obrigado: Arigato gozaimasu

De nada: Douitashimashite

Por favor: Douzo

Desculpa: sumimasen, shitsurei shimasu

Bom dia: Ohayou gozaimasu

Boa tarde (até as 6): Kon-nichiwa

Boa tarde: Konbanwa

Boa noite: Oyasuminasai

Não entendo: Wakarimasen



Com licença (ao chamar alguem): Sumimasen

Com licença (ao interromper): (chotto) gomen kudasai

Com licença (ao entrar): Shitsurei shimasu

Desculpe-me: Gomennasai

Como vai? Doo desu ka

Como tem passado? Gokigen ikaga desu ka

Estou bem, obrigado: Genki desu arigato

Prazer em conhecê-lo: Hajimemashite

Parabéns: Omedeto gozaimasu



Cheguei! Tadaima!

Bem vindo: Okaeri!

Agradecimento antes das refeições: Itadakimasu

Estou satisfeito (após as refeições): Gotisso sama

Boa viagem: Gokigen yo sayonara

Até já: Dewa mata

Até logo: Sayonara



愛してる Aishiteru - Eu te amo

正直 に 愛します Shoujiki ni aishimasu - Eu te amo sinceramente

もっと 愛します Motto aishimasu - Eu te amo cada vez mais

とても 愛して います Totemo aishite imasu - Eu te amo muito

あなた が いない と 寂しい です Anata ga inai to sabishii desu - Sinto a sua falta (também pode ser aplicado no contexto "Se não estás aqui, eu estou solitário")

quarta-feira, 21 de novembro de 2012




"Deus permitiu a existência das quedas d'água para aprendermos quanta força de trabalho e renovação podemos extrair de nossas próprias quedas".

Provérbio japonês.

terça-feira, 20 de novembro de 2012




O dia que você decide fazer é seu dia de sorte."
 

Provérbio Japonês

Torii





 O torii é um dos elementos mais reconhecidos quando se fala em Japão. É uma construção típica do xintoísmo, a religião nativa do país, e representa a entrada em território considerado sagrado.
 Quando feito de madeira, o torii geralmente é pintado de vermelho – segundo a tradição japonesa, tal cor tem o poder de espantar doenças. Existem torii feitos de pedra, bronze e outros materiais também.

Em alguns santuários, há grande quantidade de torii enfileirados, podendo chegar a milhares, formando praticamente um longo túnel. Esses torii, geralmente menores (aproximadamente dois metros de altura), são doados por devotos em agradecimento por saúde, prosperidade nos negócios e outros motivos.





 


O torii também é utilizado como ícone em mapas, indicando onde há santuários xintoístas.



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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Bunraku



 

O Bunraku é uma espécie de teatro japonês caracterizado pela utilização de bonecos para a encenação.
Para uma apresentação de Bunraku deve haver técnicas sofisticadas que associam narração, música shamisen e a manipulação dos bonecos que podem chegar até dois metros de altura. Os bonecos são feitos em madeira e possuem mecanismos que garantem boa resposta aos comandos direcionados a eles. Movimentam todo o corpo e ainda conseguem realizar expressões faciais por meio dos comandos dados pelo manipulador responsável pela face.
O narrador, peça-chave da encenação, além de descrever o cenário, a ação e a emoção dos personagens, também é responsável por falar pelos personagens e por cantar por eles.

A lenda de Genji Monogatari



O personagem principal é Hikaru Genji (lê-se rikaru guenji). Como demonstra seu próprio nome (“hikaru” significa brilhar), era o que se poderia dizer um príncipe verdadeiramente brilhante, que se destacava em todos os sentidos, tanto pela beleza física como pela sua educação cultural.

Hikaru era um dos filhos do imperador, mas não conseguiu ser o seu sucessor. Ainda jovem, se apaixonara por uma das favoritas do imperador, Fujitsubo, o grande amor de sua vida, e por infelicidade, um amor impossível. Durante sua vida, ele amou diversas mulheres, mas não conseguiu esquecer o primeiro amor. Possuía todas as condições para ser o imperador, mas não o podia. Esses dois motivos o perseguiram a vida toda, causando-lhe constante conflito interno.

A história começa com Kiritsubo, mãe de Hikaru Genji, que recebia atenção especial do imperador por sua beleza incomum. Por outro lado ela sofria com a inveja das outras mulheres. Kiritsubo faleceu muito cedo, mas a imagem da mãe de fina educação que causava inveja e ciúme a  outras mulheres ficou guardada na mente de Hikaru. Tanto que é Hikaru, muito jovem, se apaixona por Fujitsubo, que possuía fina educação e tinha feições parecidas com a da sua falecida mãe. Aos doze anos, segundo o costume da época, Hikaru teve seu penteado alterado para o de adulto (considerava-se então adulto aos doze anos de idade). E na mesma noite ele contrai matrimônio com a filha de um poderoso fidalgo, a quem o imperador havia prometido o seu filho.


Hikaru foi morar na casa da noiva, conforme o costume, mas não se interessava pela esposa, saía a procura de aventuras amorosas. Foram muitas as aventuras com mulheres de todas as classes sociais, algumas belas, algumas cultas e outras nem belas nem cultas.

Um dia um sábio olhou para Hikaru Genji e lhe disse que possuía tudo para ser imperador, mas não chegaria a sê-lo. Em contrapartida um filho subirá ao trono, outro será “Dajôdaijin” (um cargo supremo) e a única filha, imperatriz. Tudo aconteceu exatamente segundo esta profecia. Primeiramente, Hikaru Genji ousou a conquista de Fujitsubo, a eleita do pai imperador, a qual concebeu um menino que reconheceram como se fosse filho do imperador. Embora suas feições se assemelhassem evidentemente com as de Hikaru Genji o imperador o adorava sem desconfiar da verdade.


Fujitsubo, de vergonha e remorso, não suportou a situação. Pediu a Hikaru Genji que cuidasse do menino, e decidiu-se drasticamente a isolar-se do mundo enclausurando-se num monastério. Hikaru Genji pela primeira vez sentiu a felicidade de ser pai, mas dadas as circunstâncias, esteve impedido de senti-la na sua plenitude, porque não podia trata-lo como filho. Este menino tão lindo quanto o pai, mais tarde subiu ao trono para ser imperador.

Genji Monogatari não é um romance sobre disputa de poderes. É uma obra sobre o amor e o sofrimento causado por esse amor, no cenário de luxo da corte e dos costumes da época. Trata-se de um documento precioso que é considerado um tesouro da história do Japão.




Autor: Francisco Handa – doutor em história pela UNESP, desenvolve pesquisa sobre cultura tradicional japonesa. É monge da escola Soto Zenshu.

Fonte: www.culturajaponesa.com.br – autor: Francisco Handa.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Sukiyaki



Ue wo muite
arukou.
Namidaga koborenai youni
Omoidasu, haru no hi
Hitoribocchino yoru.

Ue wo muite
arukou.
Nijinda hoshi wo kazoete
Omoidasu, natsu no hi,
hitoribocchino yoru.

Shiawase wa kumo no ue ni,
Shiawase wa sora no ue ni.

Ue wo muite arukou.
Namidaga koborenai youni
naki nagara,
aruku, hitoribocchino yoru.

Omoidasu, aki no hi,
hitoribocchino yoru.

Kanashimi wa hoshi no kageni,
Kanashimi wa tsuki no kageni.

Ue wo muite arukou.
Namidaga kobore naiyouni,
Naki nagara, aruku,
hitoribocchino yoru.

Hitoribocchino yoru.

 Kyu Sakamoto



 

quarta-feira, 26 de setembro de 2012



As grandes coisas se partem em pequenas. As coisas pequenas viram pó.
Ditado japonês


Uma única palavra gentil pode aquecer três meses de inverno.
Ditado japonês

segunda-feira, 17 de setembro de 2012



Agora é inverno
e no mundo uma só cor;
o som do vento.
Matsuo Bashô

sábado, 8 de setembro de 2012



“Quando o caráter de um homem não é claro, olhe para seus amigos.
”

Provérbio japonês


“Se alguém vive na riqueza sem nada fazer de belo ou de generoso não lhe chamem de rico, mas simplesmente um policial que guarda riqueza”.

Provérbio japonês


Se fosse possível observar claramente o milagre de uma única flor, toda a nossa vida se transformaria.

Buda

quarta-feira, 5 de setembro de 2012




Um amigo falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o animal pode ferir seu corpo, mas um falso amigo irá ferir sua alma. 


Buda


“Os seres humanos que se apegam demasiado aos valores materiais são obrigados a reencarnar incessantemente, até compreenderem que ser é mais importante do que ter.”
Buda (563 a.C - 483 a.C)


Nossa existência é transitória como as nuvens do outono. Observar o nascimento e a morte do ser é como olhar os movimentos da dança.
Uma vida é como o brilho de um relâmpago no céu. Levada pela torrente montanha abaixo
Gautama Buda


Sai e busca

Buda


Onde quer que viva, esse é o teu templo, se o tratar como o tal.
Buda

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Shakuhachi



Flauta japonesa vertical com 5 buracos, feita da base do caule de bambu, tem cerca de 54,5 cm de comprimento.

O bambu usado na sua construção é um bambu grosso e duro chamado Madake, cortado na base e com a distância entre os nós bem definida. Possui quatro orifícios na parte frontal e um na parte traseira coberto pelo polegar. Fundamentalmente, o Shakuhachi usa a escala pentatônica (Ré, Fá, Sol, Lá, Dó, Ré), mas é possível executar a escala cromática e até fazer portamento apenas mudando a embocadura.

A origem e a introdução do shakuhachi no Japão são desconhecidas. Apenas é certo que no século 14 existiu um ancestral de shakuhachi de 5 cavidades. A origem de shakuhachi está ligada ao monge budista Fukeshu, do Período de Morokoshi da China, e no Japão teria sido introduzido por Kakishin, um monge zen-budista da Era Kamakura (1185-1333), mas como não há uma prova circunstancial não se considera como um fato histórico.








Somente a partir do século 17 foi possível confirmar a existência do shakuhachi no budismo Fukeshu. O shakuhachi era utilizado nas três seguintes situações: 


1) Fazia parte do culto budista;

 2) Mendicância religiosa; 

3) Um meio para a prática zen-budista. Nessa época nasceram as músicas zen e para meditação para serem tocadas com shakuhachi, que só os monges tinham permissão para executá-las.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Tooro Nagashi



É um festival tradicional japonês, na qual são colocadas lanternas flutuantes nas aguas de um rio. A lanterna (tooro) é feitas de papel, iluminada por uma vela em seu interior e inscrita uma mensagem para os antepassados e entes queridos falecidos.

Tooro significa lanterna de papel ; Nagashi levar-se pelo vento. Ao soltarem as lanternas, os participantes da cerimônia iluminam o caminho dos espíritos e fazem pedidos de paz.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Amor mudo



Ardendo de amor, as cigarras
Cantam : mais belos porém são
os pirilampos, cujo mudo amor
lhes queima o corpo!



(Canções de Camponeses do Japão)

Tradução de Herberto Helder

sábado, 11 de agosto de 2012

Chanoyu



 A tradição do ritual japonês – também conhecido como Chanoyu ou Chado, o “caminho do chá” – se mantém há séculos sob regras que primam pela simplicidade e comunhão com a natureza.
Os convidados devem chegar antecipadamente para se proceder à cerimônia do chá. São sentados numa sala pequena e simples, "desligados" da agitação do quotidiano, roupas discretas e ambiente que apela à paz de espírito.

A Cerimônia do Chá consiste na tradicional arte de servir e beber o matcha, o chá verde em pó. A cerimônia completa, que dura cerca de quatro horas, é dividida, basicamente, em duas partes: a primeira é reservada a uma refeição leve e na segunda parte são servidos o chá forte, koicha, e o chá fraco, usucha. O número de convidados depende do espaço e do motivo da reunião, mas em geral restringe-se à média de cinco pessoas.


Como fazer o chá:

 1.  Primeiro é necessário encher uma chaleira com água e colocar no fogo
2. Emseguida, coloca-se algumas folhas de chá no bule e enche-se com a água fervida.
3. Deixar repousar alguns minutos. ( 2 ou 3 minutos)
4. Coloca-se o chá nas xícaras, e quem gostar, pode juntar um pouco de leite




Os Utensílios da cerimônia são chamados de dōgu (, literalmente "Ferramentas").

Utensílios necessários:

    Fukusa (lenço de seda)
    Chawan (taça)
    Natsume ou Cha-ire (boião para o chá em pó)
    Chasen (batedor para preparar o chá)
    Chashaku (espátula para servir o chá em pó)
    Chakin (pano para limpar a taça)
    Hishaku (concha de bambú)
    Kensui (recipiente para a água suja)
    Tana (pequena estante para colocar os utensílios)
    Kama (panela de ferro)
    Furo (braseiro)

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Tatami



Tatame (em japonês: tatami), que significava originariamente "dobrado e empilhado", é o piso tradicional japonês. O tatame tradicional é feito de palha de arroz prensada revestida com esteira de junco e faixa preta lateral. Seu formato e tamanho são padronizados. É o piso das áreas secas de uma residência e serve de medida para os cômodos.

Tatames eram originalmente um item de luxo quando a maioria das pessoas viviam em locais de chão batido.


Estou tão só

Meu corpo é uma erva que flutua

Segadas suas raízes.

Se a água me seduzisse

eu sei que a seguiria.



Ono no Komachi

terça-feira, 24 de julho de 2012




Nesta noite sem lua

não poderemos nos encontrar.

A saudade me desperta

meu peito bate inflamado

e o fogo consome o meu coração.


 Ono no Komachi

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Chashitsu



No Japão, a Casa de chá ou chashitsu  é o espaço em que decorre a cerimônia do chá.

Esse espaço pode tomar formas tão distintas que vão desde uma simples sala no interior de uma casa até uma estrutura independente no meio do jardim.

As Casas de chá distinguem-se pela sua dimensão e a sua área mede-se pelo número de tatami que a compõem. Um tatami mede aproximadamente 1,90 mx0,95 m. As salas com 4 tatami e meio ou mais denominam-se por grandes enquanto que as de área inferior a 4 tatami e meio se classificam de pequenas .

Uma Casa de chá também pode referir-se a um lugar de entretenimento com gueixas, mas esse tipo de casas de chá tem um nome diferente em japonês - chaya -, e são normalmente estabelecimentos bastante exclusivos e reservados.

domingo, 22 de julho de 2012



Como que levada
pela brisa, a borboleta
vai de ramo em ramo.
Matsuo Bashô

sábado, 21 de julho de 2012

A imperceptível cor da Primavera



Em contemplação
Da chuva insistente
Que cai sobre o chão
Também o meu íntimo
Peito empalidece
Perante a imperceptível
Cor da Primavera.



Ono no Komachi



Hana no iro wa
Utsuri ni keri na
Itazura ni
Waga mi yo ni furu
Nagame seshi ma ni.




As cores das flores lavadas foram
pela inclemência das águas de uma monção
Meus encantos,  a febre da narcisista paixão
algum dia me pintaram, mas hoje também declínio estão
ambos floresceram, ambos em vão.


Poema/ Tanka
Autor: Ono No Komachi ( 834-880 D.C.)

sexta-feira, 13 de julho de 2012



Relvas de verão
sob as quais os guerreiros
sonham.
Matsuo Bashô

Primavera



4/5 de fevereiro - Risshun, dia do ingresso na primavera
19 de fevereiro - Usui, quando a neve se transforma em chuva e o gelo começa a derreter. Mas nas regiões Kanto e Tokai ainda pode nevar.
6 de março - Os insetos que estavam “hibernando” começam a aparecer a partir desse dia, chamado keichitsu
20 de março - Entrada da primavera (oficial), chamado de shunbun (equinócio da primavera)
5 de abril - Seimei, quando as cerejeiras florescem na parte oeste do Japão e as andorinhas enchem os céus
20/21 de abril - Época de chuva da primavera. Os japoneses chamam de koku, ou chuva que molha a plantação.

Outono



7/8 de agosto - Risshu, dia do ingresso no outono
23/24 de agosto - O calor fica mais ameno (shosho)
8 de setembro - Hakuro significa o dia em que o orvalho se deposita sobre os campos, deixando a paisagem esbranquiçada
23 de setembro - Entrada do outono (oficial), chamado de shubun (equinócio de outono)
8 de outubro - Kanro, quando o outono entra na fase de pico e os dias passam a ficar mais frios
23 de outubro - Soko é a época em que as folhas ficam coloridas (koyo) e caem as primeiras geadas na parte norte do Japão.

Shunbun no Hi



O dia 20 de março é o Dia do Equinócio da Primavera ou Shunbun no Hi (春分の日) no Japão. Este feriado nacional foi criado em 1948 com o intuito de marcar o início da nova estação e o fim do inverno. É o dia destinado também para louvar a natureza, o desabrochar das flores e valorizar os animais. Serve também como um aviso de que o Hanami, Festival do Sakurá (Flores da Cerejeira) está próximo.

Read more: http://www.japaoemfoco.com/shunbun-no-hi-equinocio-da-primavera-no-japao/#ixzz20SNlECJe


Essa celebração ocorre desde o século VII e era originalmente um ritual religioso, onde as pessoas acreditavam existir deuses habitando dentro dos troncos das árvores do Sakurá e pediam a eles boas colheitas e sorte nos negócios.

Antigamente também, as pessoas diziam conseguir prever se as safras das colheitas seriam boas, só de olhar a floração das flores.

Inverno



7/8 novembro - Dia do ingresso no inverno, chamado de ritto
22/23 de novembro - Shosetsu, época em que começa a nevar na região norte do país
7/8 de dezembro - Começa a época de neve constante (daisetsu)
21 de dezembro - Entrada do inverno (oficial)
5/6 de janeiro - O frio fica mais intenso, período chamado de shokan
20/21 de janeiro - Os dias mais frios do ano (daikan)
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Momiji



O momiji é de longe a árvore que mais simboliza o outono japonês. Do verde para o mais profundo tom escarlate, passando por tons levemente alaranjados, não é à toa que essa árvore seja tão admirada. A folha do momiji está estampada na bandeira do Canadá e do tronco se extrai o xarope de maple, que adoça panquecas e torradas de todo o mundo.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Icho (Ginkgo biloba)



A Árvore Icho produz o fruto chamado Ginnan, que cai na mesma época quando as árvores perdem suas folhas. A parte amarela do lado de fora exala um mau cheiro e pode até causar urticária ao ser tocada. A parte verde que fica dentro da semente é comestível.


As folhas das ginkgo bilobas, famosas por serem largamente utilizadas na medicina por sua propriedades antioxidantes no organismo, tingem-se em tons de amarelo-ouro durante todo o outono.

Verão


5/6 de maio - Dia do ingresso no verão, chamado de rikka
11/12 de junho - Dia do ingresso na época de chuva, que dura cerca de um mês. A data também marca o nyubai (época das ameixeiras)
21 de junho - Entrada do verão (oficial). É o dia mais longo do ano
21 de junho - Entrada do verão (oficial).
7/8 de julho - Início do calor típico do verão (úmido). A época é conhecida como shosho (calor ameno)
23/24 de julho - Os dias mais quentes do ano, chamados de taisho (calor forte)