sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Toshikoshi sobá













Toshikoshi sobá - Macarrão saboreado na passagem do ano.


Na véspera do Ano Novo, as famílias se reúnem para comer sobá (macarrão de trigo sarraceno), chamado de Toshikoshi-sobá – literalmente macarrão da passagem de ano.

Esse costume começou no período Edo (1603-1867), quando as pessoas acreditavam que sobá ajudava a atrair dinheiro. Hoje em dia este macarrão, por ser fino e longo, simboliza longevidade, pois lembra barba e cabelos brancos dos deuses da longa vida.

Além disso, o soba tem o mesmo som da palavra japonesa que significa perto – ou seja , indica a proximidade do Ano-Novo.

Joya no kane























Na noite de 31 de dezembro, muitos japoneses vão ao templo para assistir à cerimônia do Joya no kane, que consiste em tocar o sino 108 vezes (107 vezes pouco antes da meia-noite e a última badalada à zero hora do Ano-Novo). De acordo com a crença budista, as 108 badaladas representam os 108 pecados ou desejos mundanos do homem, e o tocar do sino serve para afastar esses desejos, a fim de que o homem possa entrar purificado no novo ano.
























Para os japoneses, os protagonistas das festas de ano-novo (oshougatsu), a celebração mais importante do ano, são: o moti, o saquê, o ozouni (sopa de legumes com moti) e o osechi ryouri (iguarias típicas de ano-novo)

Seguindo um ritual tradicional do Japão a família e amigos reúnem-se para agradecer o ano que passou e pedir prosperidade e fartura para o ano que se inicia. Este ritual, o Moti Tsuki está todo ligado a base da alimentação tradicional oriental: o arroz.

Desde cedo as panelas já estão no fogo com um arroz especial, conhecido como “arroz moti” (motigome). Após cozido as mulheres viram o arroz em um grande pilão de madeira, chamado ussu, onde será achatado com uma grande marreta de madeira. Esta é uma tarefa a qual se dedicam os homens em esquema de rodízio, pois o arroz tem que se transformar em uma grande massa que irá servir para fazer os bolinhos: o moti.

Shinnen Omedeto

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Natal














Como a maior parte da população japonesa é budista ou xintoísta, o natal japonês não possui significado religioso, sendo apenas uma data para confraternização entre familiares, namorados e amigos .
O aniversário do imperador japonês é comemorado no dia 23 de Dezembro. E por ser aniversário do Imperador, essa data é considerada feriado nacional.
Como o único feriado próximo ao Natal é o aniversário de imperador, o dia 24 e 25 e Dezembro são dias de trabalho como outro qualquer.
Ao contrário dos ocidentais, que comemoram o natal comendo peru, panetone, frutas e muito vinho, o jantar do natal japonês é caracterizado por um belo, crocante e temperado frango assado.

Sunomono






















1 pepino tipo japonês
1 xícara de vinagre de arroz
6 colheres de sopa de açúcar
1 colher (chá) de sal
1/2 cenoura pequena ralada
semente de gergelim , a gosto

Modo de Preparo

Lave bem o pepino, corte em fatias bem finas, com uma faca afiada, ou com um fatiador de legumes. Não use as pontas do pepino. Para desidratar o pepino, coloque em uma peneira, as fatias com sal, por 30 minutos. Lave em água corrente para retirar o excesso de sal.
Em uma panela, coloque açúcar e vinagre. Leve ao fogo baixo para ferver. Retire do fogo e espere esfriar.
Coloque o pepino e a cenoura ralada em uma tigela, acrescente o líquido, já frio, sobre eles, até cobrir. Tampe e leve à geladeira por 12 horas e quando servir, polvilhe gergelim

domingo, 12 de dezembro de 2010

Selo "Prêmio Muchas Gracias Al Blog Amigable"





















Ganhei esse selinho da Midori Oshiro


Por este selo, são premiados "os blogueiros que transmitem valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc." É a premiação dos criativos na intenção de confraternizar os blogueiros como uma forma de carinho e reconhecimento pelo trabalho relacionado à Web.

Para quem recebe o Selo "Prêmio Muchas Gracias Al Blog Amigable", precisa seguir algumas regras:

1. Exibir a imagem;
2. Citar o blogue pelo qual recebeu o prêmio;
3. Indicar quantos blogues desejar.

sábado, 27 de novembro de 2010

Sistema educacional Japonês






















Escola elementar - Shōgakkō



A escola elementar é obrigatória no Japão, os alunos começam aos 6 anos de idade, estima-se que 99% das escolas elementares do país sejam públicas. O uso da escola é grátis, com exceção da alimentação e de materiais pessoais (apesar de serem subsidiados pelo governo), a média é de 31 alunos por classe, organizados em pequenos grupos com lições acadêmicas, disciplinares e de senso de responsabilidade, também são usados alunos monitores que auxiliam na manutenção da ordem.

O currículo acadêmico padrão inclui língua japonesa, estudos sociais, aritmética e ciências, completadas com outras matérias como educação moral, artes, artesanato, música, trabalhos domésticos, educação física e língua inglesa.

A alimentação não é grátis, mas é subsidiada pelo governo, os almoços incluem pão, leite e um prato principal, a alimentação também é um intrumento de educação, com o ensino de nutrição e de boas práticas alimentares, por isso os estudantes comem na própria sala junto com os professores, eles também são responsáveis pela limpeza dos seus pratos.

Escola média - chūgakkō

A escola média é obrigatória e começa aos 12 anos de idade, estima-se que 95% das escolas médias sejam publicas, a média é de 38 alunos por classe, cada sala possui um conselheiro, ao contrário das escolas elementares na escola média os estudantes tem diferentes professores para diferentes matérias, os professores usam outros tipos de mídia como televisão, rádio e computadores, algumas matérias também são usados laboratórios, a organização também é baseada em pequenos grupos.

O currículo inclui língua japonesa, estudos sociais, matemática, ciências, música, artes, saúde e educação física. Também existem aulas de trabalhos domésticos e industriais, junto com educação moral e cidania.

Escola superior - kōtōgakkō

Apesar da escola superior não ser obrigatória no Japão, aproximadamente 94% dos estudantes da escola média vão para a superior, as escolas superiores são pagas, inclusive as públicas que representam aproximadamente 76% dos estudantes.

O currículo inclui disciplinas acadêmicas como língua japonesa, matemática, ciências e inglês, junto com história, geografia, atividades cívicas e economia doméstica, mais as disciplinas específicas para áreas específicas, sendo as áreas econômicas e industriais as mais populares.


O ano letivo começa em Abril e termina em Março do ano seguinte.

As férias de verão vão do final de julho a final de agosto.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A fonte do saquê













Há muitos e muitos anos, no tempo em que a imperatriz Gensho reinava no Japão, morava em Mino, atual Gifu, um lavrador de poucos recursos. Apesar de ser um rapaz muito trabalhador, o que produzia em sua horta não era o suficiente para o sustento dele e de seu velho pai.

O pai também sempre foi pobre e, na idade avançada, pouco podia fazer para ajudar o filho na roça. O filho tratava o pai com carinho, sabia quanto ele tinha se sacrificado pela família. Sempre sonhava com uma maneira de dar algum conforto ao seu pai nos últimos anos de sua vida. O velho gostava muito de saquê (vinho de arroz), porém quase nunca sobrava dinheiro para o moço comprar-lhe uma garrafa.

Certa ocasião, após terminar seus trabalhos na horta de verduras, o rapaz subiu a montanha para cortar lenha. Como fazia de tempos em tempos, levaria a lenha para vender na cidade e conseguir algum dinheiro para comprar saquê para seu velho pai. Seu prazer era ver a cara de felicidade quando seu pai sorvia apetitosamente os goles de saquê.

O moço encheu o carregador de lenhas, colocou-o nas costas e começou a descer a montanha em direção à cidade. Mas, como havia colocado muita lenha nas costas, veio cambaleando, devido ao grande peso, e acabou escorregando. Rolou morro abaixo até o fundo de um vale, onde ficou desmaiado durante horas.

Mais tarde, despertou todo dolorido e com muita sede. Nisso prestou atenção, pois ouvia o barulho de uma queda d’água. Saiu em direção ao som e encontrou uma pequena fonte entre rochas e folhagens. Fazendo das mãos uma concha, bebeu a água da fonte e teve uma grande surpresa. Não era água e sim saquê!

Não acreditando no que estava acontecendo, tornou a beber. Realmente era saquê!

Imediatamente, o moço lembrou de seu pai e de quanta alegria ele teria saboreando aquele saquê. Então, encheu de saquê a cabaça, que sempre carregava na cintura para levar água ao seu trabalho.

Quando chegou em casa, seu velho pai estava preocupado com a demora.

– Aconteceu alguma coisa para você demorar tanto a voltar?

– É difícil de acreditar no que houve. Beba um pouco desse líquido enquanto eu conto o que aconteceu.

O pai experimentou o líquido da cabaça e comentou, feliz:

– Esse não é o saquê que você costuma comprar para mim. É muito mais gostoso!

Então, o filho revelou o acontecido no vale em seus mínimos detalhes. O pai, surpreso pela narrativa, comentou:

– Isso é uma graça divina. O deus do saquê agraciou você por ser um bom e dedicado filho. Vamos fazer a oferenda de uma taça de saquê no santuário e rezar a ele em agradecimento.

A partir desse dia, todas as tardes, quando o moço terminava seu trabalho na lavoura, ia buscar saquê na fonte. Voltava com a cabaça cheia para casa e fazia a alegria de seu pai, que o esperava ansiosamente. Assim, pai e filho viveram por muitos anos em perfeita harmonia.

A notícia daquele insólito acontecimento espalhou-se por todo o Japão e chegou aos ouvidos da imperatriz Gensho, que reinou de 715 a 724. Ela resolveu ir pessoalmente conhecer a fonte milagrosa de saquê. Ao experimentar a água da fonte, percebeu que se tratava simplesmente de água e nada mais. Conhecedora da história, ela entendeu que o milagre ocorria somente com aqueles pai e filho. Como o filho era dedicadíssimo ao pai, o deus do saquê fazia com que o pai sentisse o gosto de um delicioso saquê, sempre que bebia aquela água. Então, a imperatriz determinou que fosse construído um jardim em torno da fonte e a batizou com o nome de Yorô, que significa “tratar bem de idosos”.

Assim, a imperatriz deu vários presentes ao moço, por tratar o pai com muito carinho. Desde então, nasceu o costume ainda vigente de a Casa Imperial Japonesa premiar as pessoas que tratam os idosos com respeito e carinho. E a Cachoeira Yorô é, ainda hoje, um ponto turístico muito visitado no Japão.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010


























Quando se ama, a rosa tem metade do perfume…

Ditado japonês

























“Perdoar a quem não se arrepende é como desenhar figuras na água.”
(Provérbio Japonês)





















“Com um amigo ao lado, nenhum caminho é longo demais”
Ditado japonês


















“Todo homem deve subir o Monte Fuji uma vez, mas só os tolos o fazem duas vezes”.

Provérbio japonês

























“Se ama seu filho, deixe que ele viaje”.

Ditado japonês

Dicionário


























Esquerda: Hidari
Direita: Migi
Reto: Massugu
Acima: Ue
Abaixo: Shita
Longe: Tooku
Perto: Chikaku
Longo: Nagai
Curto: Mijikai

O cavalo dos sonhos e as sete berinjelas

























Há muitos e muitos anos, numa aldeia rural do Japão, viviam dois inseparáveis amigos. Eisuke era filho do chefe da aldeia, uma família abastada, dona das terras daquela região. Goro era filho de pobres lavradores, que trabalhavam nas terras do pai de Eisuke. Apesar da diferença social e econômica das famílias de ambos, eles viviam sempre juntos, desde quando pequeninos.

Certa ocasião, os dois, cansados de viverem dentro dos limites da aldeia, resolveram conhecer outras paragens e ganharam a estrada.

Caminhavam alegremente, ora cantando, ora tirando músicas assoprando folhas de bambu esticadas nos lábios. Prosseguiam a viagem despreocupados.

Dias depois, na travessia de uma montanha, perderam-se no meio da mata. A noite caiu, e a floresta transformou-se em completa escuridão. Apesar do medo, continuaram caminhando, pois permanecer ali parecia por demais perigoso. De repente, avistaram uma luz no meio da mata. Os dois rumaram apressados em direção à luz, pois devia, com certeza, ser uma casa. Por sorte, era uma hospedaria. Os meninos ficaram aliviados e pediram uma pousada para a velha dona da pensão. Cansados que estavam, Eisuke logo adormeceu. Goro, que nunca tinha dormido numa hospedaria, apesar de exausto, não conseguia pegar no sono.

De repente, percebeu que alguém estava abrindo o shoji (parede móvel de papel), então fechou os olhos e fingiu que estava dormindo. De olhos semi-serrados, viu que a dona da pensão olhou para dentro do quarto e, vendo que os dois estavam dormindo, deu uma risada horripilante e se afastou corredor. Goro ficou arrepiado de medo, aquela não era uma situação normal.

Da porta corrediça que a velha deixou semi-aberta, Goro podia vê-la na sala no fim do corredor. A velha sentou-se perto do irori (fogareiro), mexeu as cinzas com dois palitos de ferro e acendeu o fogo assoprando as brasas no centro do irori. Em seguida, depositou algumas sementes nas cinzas. Goro não estava entendendo nada do que estava acontecendo.

Para a surpresa do menino, as sementes plantadas começaram a brotar e a crescer em segundos. As folhas finas e compridas denunciavam que eram pés de arroz, que incrivelmente começaram a soltar cachos, que ,carregados, fizeram as hastes curvarem. Segundos depois, os cachos pendentes ficaram amarelos e prontos para ser colhidos.

A velha colheu o arroz, tirou a casca esfregando-o em uma peneira de bambu e cozinhou-o no fogareiro. Depois, amassou-o num pequeno pilão e fez quatro motis (bolinhos de arroz glutinoso). Goro, que assistiu a tudo, pensou em contar para o amigo, mas, vendo Eisuke roncando, resolveu deixar para o dia seguinte. Cansado, Goro também acabou pegando no sono.

No dia seguinte, quando Goro despertou, o sol já estava alto. Olhou para o leito ao lado e viu que Eisuke já havia se levantado. Então, levantou-se depressa e correu para a sala. A dona da hospedaria estava oferecendo os bolinhos para Eisuke. Goro gritou para que ele não comesse aquele moti, porém, era tarde. Eisike havia posto o bolinho na boca e degustou-o com satisfação.

– Nossa, que bolinho gostoso. Quero mais.

– Sim, coma! – disse a dona da pensão.

– Não coma! – gritou Goro.

Mas era tarde. Eisuke botou as mãos sobre a barriga, começou a se contorcer e, por mais incrível que possa parecer, transformou-se num cavalo. Um cavalo bonito, mas diferente de todos os cavalos que o menino tinha visto até então. Um cavalo todo colorido, como se fosse um cavalo de sonhos. Goro ficou paralisado de susto. Compreendeu que a velha dona da pensão era, na verdade, uma Yamanbá (bruxa da montanha), que transforma todos os viajantes que ali se hospedam em cavalos de sonhos. Já havia ouvido qualquer coisa a respeito, mas não acreditou que pudesse ser verdade. No entanto, seu amigo Eisuke era agora um cavalo de sonhos, com colorido impressionantemente belo e maluco.

– É sua vez. Coma os motis, garoto – disse a velha, esticando o prato com dois bolinhos ao garoto.

Goro estava paralisado de medo, mas, numa reação desesperada, derrubou o prato dos bolinhos com a mão e saiu correndo da casa. Correu desesperadamente, sem rumo, até que avistou uma casa de lavrador no vale.

Quando Goro abriu os olhos, estava estirado sobre um tatame (esteira de palha) na casa do vale. Um velhinho com barba e cabelos compridos, que aguardava pelo seu despertar, sorriu e disse:

– Vejo que está melhor. Você bateu na minha porta e desmaiou de canseira.

– Estou com sede. Muita sede – disse Goro, percebendo que estava diante de um Sennin (sábio imortal), e que só ele poderia ajudá-lo a salvar seu amigo.

Depois que tomou várias tigelas de água, Goro contou o ocorrido ao bom velhinho e pediu ajuda para salvar seu amigo. O ancião ensinou, então, que o único modo de salvar Eisuke era fazer ele comer sete berinjelas de um mesmo pé.

– Só assim seu amigo voltará a ser humano. Em seguida, o velho fez um mapa ensinando onde o menino poderia encontrar uma grande plantação de berinjelas e como chegar de volta à casa da Yamanbá. Assim, Goro, agradecendo ao velhinho, seguiu o que indicava o mapa.

A plantação de berinjela era enorme. Goro saiu contando pé por pé quantas berinjelas tinha cada um. Depois de várias horas, finalmente achou um pé com as sete berinjelas. Então, arrancou o arbusto e foi em direção à casa da Yamanbá.

O cavalo estava amarrado em uma árvore ao lado da “hospedaria”. Goro aproximou-se sorrateiramente, desamarrou a corda e disse:

– Eisuke, escute, sou eu, Goro.

O cavalo olhou-o como se reconhecesse o amigo e balançou a cabeça no sentido vertical.

– Olha, você tem que comer estas sete berinjelas. Assim que as comer, o encanto se quebrará, e você voltará a ser gente – o cavalo fez movimento horizontal com a cabeça, como quem desaprova a idéia.

– Puxa, agora lembrei que você não gosta de berinjelas. Sua mãe vive dizendo para você comer berinjelas, mas você as detesta. Só que, desta vez, você vai ter de comer as sete, se não quiser continuar cavalo para o resto da vida. Essas berinjelas foram sugeridas por um Sennin, não tem erro.

Assim, fazendo cara de poucos amigos, o cavalo começou a comer as berinjelas. Depois, ao digerir a última, como num passe de mágica, voltou a ser Eisuke. Os dois se abraçaram de alegria e trataram de fugir do local o mais rápido possível. De volta à aldeia, cada um foi para sua casa e, durante bom tempo, tiveram histórias para contar. Anos depois, tornaram-se sócios em plantação de berinjelas e continuaram bons amigos para sempre.

















Fonte:
http://www.nippobrasil.com.br/




Dicionário



























Esposa: Kanai, Tsuma
Esposo: Shujin, Otto
Filha: Musume
Filho: Musuko
Mãe: Haha, Okaasan
Pai: Chichi, Otousan
Amigo: Tomodachi

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Akai Ito - O fio vermelho do destino



























O fio vermelho do destino ou fio vermelho é uma lenda chinesa. De acordo com este mito, os deuses amarram uma corda vermelha invisível ao redor dos tornozelos dos homens e mulheres que estão destinados a ser a alma gêmea um do outro.
Segundo a lenda chinesa, a divindade a cargo do "fio" acredita-se ser Xia Lao Yue (muitas vezes abreviado para "Yuelao" , o antigo deus lunar casamenteiro, que é também responsável por casamentos.

"Um fio invisível conecta os que estão destinados a conhecer-se
Independentemente do tempo, lugar ou circunstância
O fio pode esticar ou emaranhar-se
mas nunca irá partir."
- Uma antiga crença chinesa


A lenda , desde então, também se tornou um mito popular na cultura japonesa e
história fala sobre um fio invisível que é amarrado no dedo mindinho de duas pessoas que estão destinadas a viverem juntas para sempre. É como uma ligação espiritual que representa o amor eterno.









domingo, 14 de novembro de 2010



















"Não podemos admirar ao mesmo tempo a neve, a lua e as flores ".

Proverbio Japonês

segunda-feira, 1 de novembro de 2010


























Se não é certo, não faça. Se não é verdade , não diga.

Provérbio japonês

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Manekineko


















Os significados das patas do Manekineko

Pata esquerda levantada: Atrai uma boa clientela.
Pata direita levantada: Atrai fortuna e sorte.
As duas patas: Também se pode encontrar o Maneki neko com as duas patas levantadas, ou com as quatro patas para cima, mas é bem raro!
Altura da pata: Quanto mais alta a pata for, melhor pois atrai com mais força.

Os significados das cores do Manekineko

Branco: Purificação
Preto: Proteção
Rosa: Amor
Tricolor: Muita sorte
Verde: Sorte nos estudos
Vermelho: Saúde
Dourado: Dinheiro

Gato da sorte



















Também conhecido como Gato da Sorte, Gato do Dinheiro ou da Boa Sorte é uma escultura asiática comum,que se crê trazer boa sorte ao seu dono. A escultura mostra um gato (tradicionalmente um Bobtail Japonês) a acenar com uma pata levantada, e é muitas vezes colocado – quase sempre à entrada – de lojas, restaurantes, salas de Pachinko (casa de jogos) e de outros negócios. No design das figuras, a pata direita levantada supostamente atrai dinheiro, enquanto uma pata esquerda levantada atrai clientes. Os Manekineko surgem com cores, estilos e graus de ornamentação diferentes.
O gesto do Manekineko que parece ser um convite, na verdade é o gesto de um gato limpando seu rosto.
O gato é um animal tão sensitivo, que pressente a chegada de uma pessoa ou a aproximação de chuva. Essas mudanças em sua rotina, o deixam inquieto. Então, ele começa a dar voltas ou esfregar seu rosto, pois esse tipo de comportamento tranqüiliza-o. Mas para um ser humano isso pode ser interpretado como “se o gato esfrega seu rosto, é sinal de chuva ou de visita”. Essa pode ser uma das origens da lenda do Manekineko.

Ele usa uma coleira vermelha com um sino. Isso é uma lembrança dos costumes do período Edo (1603 – 1867), quando o gato era um animal de estimação caro. As damas da corte agradavam seus gatos, colocando-lhes coleiras vermelhas, feitas de hi-chiri-men (tipo de tecido de luxo da época) e pequenos sinos para vigiá-los.

Geralmente o Manekineko segura um koban (uma moeda dourada do período Edo). Contudo, o koban real é de um ryo; o koban do manekineko é de dez milhões de ryo. Ou seja, a moeda fictícia é um símbolo de riqueza e prosperidade.

Como o gesto do gato esfregando seu rosto assemelha-se a um aceno, as pessoas começaram associar que, colocando a figura de um gato levantando uma pata dianteira, as pessoas viriam.

Dicionário















Café da manhã: Chohshoku
Almoço: Chuushoku
Janta: Yuushoku
Vegetariano: Saishoku shugisha
Saúde , ¡Chin-chin! :Kanpai
Pão: Pan
Bebidas: Nomimono
Café: Koohii
Chá: Ocha, Koucha
Suco: Juusu
Água: Mizu
Cerveja: Biiru
Vinho: Wain
Sal: Shio

Kokeshi























As famosas bonecas folclóricas kokeshi são de madeira, medem cerca de 15 centímetros e são feitas de forma bem simples. A maioria das bonecas não tem braços nem pernas, mas uma grande cabeça redonda com feições infantis e um corpo cilíndrico decorado com pinturas. Madeira da árvore de corniso e cerejeira são usadas como matéria prima da kokeshi.

A matéria-prima é colocada dentro de um torno mecânico e talhada enquanto gira. Depois de completamente moldada, o cabelo, os olhos e o nariz são pintados no rosto e o kimono no corpo; muitos têm estampas de crisântemo e são coloridos.

Elas são fabricadas na região de Tohoku, e principalmente as localidades da região nordeste possuem sua própria kokeshi. Pode-se encontrar qualquer tipo de kokeshi nas regiões turísticas do Japão. Algumas são de figuras mais modernas e outras mais clássicas.





Maneki Neko





















Muita gente acredita que o boneco Maneki Neko, o gatinho da sorte japonês, traz sucesso e dinheiro. Com a pata levantada, ele parece saudar quem chega e atrair as boas graças da fortuna.
Duas lendas falam de sua origem. Numa, o bichano morava no templo Gotoku-ji. Era um dia de tempestade, e um senhor feudal que viajava se abrigou debaixo de uma árvore em frente ao templo e viu o gatinho que acenava para ele. Encantado, o homem foi para perto do bichinho simpático, e no mesmo instante um raio partiu a árvore de onde ele acabara de sair. Desde então, o bichano passou a se reverenciado e o boneco representa o gatinho em seu gesto iluminado.
Na outra versão uma mulher muito pobre sonhou que seu gato lhe pedia para fazer sua imagem em cerâmica. A mulher assim o fez, e logo muita gente começou a aparecer em sua casa e comprar os bonecos gatos, e ela terminou seus dias bem rica.
O mais popular é o tricolor. Gatos tricolores em geral são considerados talismãs de boa sorte. O macho de três cores é muito raro (o gene tricolor aparece quase exclusivamente em gatas) .

Sushi






















No Japão em 1º de novembro é comemorado o Dia do Sushi,aqui no Brasil algumas pessoas já o comemoram junto com o nosso Dia de todos os Santos.

Tanuki


























O Tanuki aparece em muitas expressões da língua japonesa, como Tanuki Oyaji (velho astuto), Tanuki Neiri (sono fingido), por conta do costume desses animais de fingir-se de morto ou adormecido quando surpreendido.

Acredita-se que a imagem do Tanuki traz sorte em 8 oito ou nove áreas diferentes: O chapéu simboliza “proteção” contra os elementos da natureza, cuidado e atenção; Os olhos representam o olhar de adequada atenção e “cuidado sobre as coisas”; O rosto apresenta um sorriso “sincero amigável”; A barriga protuberante representa “fartura” e forte determinação; O Tokkuri representa "graça pessoal"; A nota promissória representa “confiança”; o saco de dinheiro, “fortuna econômica"; o rabo sugere que a sorte vem de ficar em “pé firme e orgulhoso” e por último os testículos que representa a “fertilidade”.

Manekineko























É usado para atrair a felicidade e a fortuna .

Uma antiga lenda japonesa conta que uma idosa dona de uma estalagem , possuía um gato que todas as manhãs se espreguiçava na frente do estabelecimento. Para os viajantes , o ato do gato limpar os olhos com a patinha, significava um convite, como se ele estivesse acenando . Por isso em quase todos os estabelecimentos orientais encontramos um manekineko convidando os clientes a entrarem na loja.

Tanuki























No Japão é comum encontrarmos na entrada de algumas lojas .
Sua presença indica que naquele estabelecimento é vendido o saquê e outros tipos de bebidas alcoólicas.

No folclore japonês o Tanuki tem grande força física e poder de transformação , é um mestre do disfarce que utiliza para iludir ou irritar as pessoas.

Diz a tradição que sem a presença deste pequeno animal, é impossível fabricar um saquê delicioso. Desde então, o Tanuki passou a ser visto também como um amuleto de sorte.
Conheça o simbolismo de cada um dos elementos existentes na imagem folclórica do Tanuki:

1- O chapéu de bambu protege contra os desastres inesperados.
2- Seus olhos, vivos e grandes, significam a tomada de decisão correta.
3- A expressão, ao mesmo tempo, marota e carinhosa lembra que devemos sempre manter o sorriso no rosto.
4- A garrafinha de saquê garante que o esforço cotidiano trará resultados satisfatórios e o aprimoramento das virtudes.
5- O livro simboliza a confiança e o sucesso financeiro.
6- A barriguinha preponderante simboliza a serenidade e o equilíbrio nas decisões que serão tomadas.
7- O saco de dinheiro simboliza o sucesso financeiro e a sabedoria para usar sem desperdiçar.
8- A cauda grossa com ponta fina expressa a necessidade de concluir com firmeza todas as tarefas iniciadas.

domingo, 29 de agosto de 2010

Wasabi





















Wasabi (山葵) é um tempero em pasta utilizado na culinária japonesa, feito da planta Wasabia japonica sendo cultivado nos frescos planaltos de Amagi, na península de Izu, Shizuoka, Hotaka e Nagano. A Wasabia japonica pertence à família das Brassicaceae, e é conhecida também como rabanete japonês ou wasábia.

Zashikiwarashi


















Zashikiwarashi é um protetor do lar; ele ampara a casa e seus habitantes. Aparece freqüentemente em contos de fadas ou de mitologia nativa.


Uma vez que o zashikiwarashi escolhe uma casa, ele traz prosperidade e felicidade aos seus moradores, além de protegê-los de perigos. Mas, por outro lado, se o zashikiwarashi abandona a casa, ela pode até desabar.

Ele mora no espaço astral, e apenas quando algo acontece, os moradores correm perigo ou ameaças rodam a casa, ele se manifesta para salvá-los.



O típico zashikiwarashi aparece como uma criança
pequena , geralmente uma menina de cabelo curto, usando um kimono.

Torii







 




(Portal de madeira)



Os complexos de um santuário Shinto são penetrados, ao se passar por baixo de um torii. Um torii é um portal de madeira, normalmente pintado de vermelho. Ele foi criado para ser originalmente apenas um simples portão das antigas cercas do santuário. Quando as cercas foram retiradas, o torii permaneceu para designar a entrada de um lugar sagrado e afastar os maus espíritos.

Hana Matsuri
























Festival das Flores

Comemoração do aniversário de Buda Shakamuni ou Sakyamuni (também conhecido como Oshaka-sama) em 8 de abril.

Os templos budistas costumam realizar cerimônias nesta data, e uma delas consiste em derramar chá doce na imagem do Buda-Criança (Sidharta). A imagem fica dentro de um altar florido (hanamido), que simboliza o local de seu nascimento.

Segundo as crenças, o nascimento de Buda foi anunciado por um elefante branco. Quando veio ao mundo, uma música soou no universo, flores desabrocharam ao serem contempladas com chuva de néctar, e uma nova esperança despertou no coração de todos os seres.

O bebê recém-nascido teria caminhado sete passos; com a mão direita apontou para o céu, com a esquerda para a Terra e disse: "Assim no céu como na terra, o ser humano é um ser digno".

Amaterasu






















Também conhecida como Ama-Terasu-Oho-Mi-Kami . Deusa do sol, divindade japonesa que vela sobre os homens e os enche de benefícios. Nasceu do olho esquerdo de Izanagi e domina o panteão xintoista, em que figura um certo número de personificações das forças naturais. É representada empunhando um disco solar.

"Amaterasu vivia em uma gruta, em companhia de suas criadas, que lhes teciam cotidianamente um quimono da cor do tempo. Todos os dias de manhã, ela saía para iluminar a Terra. Até o dia em que seu irmão, Susanoo, deus do Oceano jogou um cavalo esfolado nos teares das criadas tecelãs. Assustadas, elas se atropelaram, e uma delas morreu, com seu sexo furado por sua própria laçadeira. A deusa Amaterasu não apreciou a brincadeira: não gostava de cavalo cru. Zangada, recolheu-se em sua gruta e a luz desapareceu. E o pânico foi semeado até no céu, onde viviam os deuses e as deusas, que como os humanos, também não enxergavam nada. Eles se reuniram e bolaram uma estratagema. Pediram a Uzume, a mais engraçada das deusas, que os distraísse diante da gruta fechada em que Amaterasu estava amuada. Uzume não usou de meios termos: levantando a saia, pôs-se a dançar provocantemente, exibindo suas partes íntimas com caretas irresistíveis. Estava tão divertida que os deuses desataram na gargalhada... Curiosa, Amaterasu não aguentou: entreabriu a pedra que fechava a gruta, e os deuses lhe estenderam um espelho onde ela viu uma mulher esplêndida. Surpresa, ela se adiantou. Então os deuses agarraram-na e Amaterasu saiu para sempre de sua gruta. O mundo estava salvo."

Como Nasceu a Dança



























De acordo com o livro mais antigo da história japonesa, Kojiki (Registro de Casos Antigos), a dança nasceu quando Amaterasu Omikami, Deusa do Sol, escondeu-se em uma caverna, depois de brigar com o irmão, Susano-o. Deixados no frio e no escuro, os outros deuses começaram a dançar em volta da caverna para atrair a atenção de Amaterasu, para que ela saísse do esconderijo. O artifício funcionou: curiosa, ela saiu da caverna e o sol voltou a brilhar.



Considerados descendentes diretos de Amaterasu, os imperadores eram homenageados com danças especiais. Uma das mais antigas é a bugaku, que era executada somente por homens.

























terça-feira, 3 de agosto de 2010

Torô






















Usadas como elementos decorativos em diferentes ambientes, as luminárias têm a sua versão externa , as lanternas de pedra, que originalmente, eram usadas nas habitações dos monges budistas (chama-se torô).

Chouchin



















Chouchin é a luminária japonesa feita de armação de bambu (de formato variado) coberta de papel ou de seda.
Originalmente, era uma espécie de lanterna em que se colocava uma vela acesa em seu interior e era carregada na mão quando se saía à noite.

Wagasa




























A wagasa é a tradicional sombrinha japonesa.
Feitas com ripas de bambu e Washi (papel japonês), protegem do sol e da garoa fina.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Selinho!











Ganhei este selinho da amiga Daiane Troesch, do blog Ateliê da Lagartixa (http://ateliedalagartixa.blogspot.com/)

"O Prêmio Dardos é um reconhecimento dos valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc... que em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, e suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar o carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web".

As regrinhas são:

Exibir a imagem do Selo no Blog

Exibir o link do blog que você recebeu a indicação

Escolher alguns blogs para dar a indicação e avisá-los

Indicados:

Alexandre Imamura Gonzales (http://mauj77.blogspot.com/)

Manoel ( http://blogdoobvio.blogspot.com/)

Elisa (http://elisafuji.blogspot.com/)

terça-feira, 29 de junho de 2010

Kimono masculino


























O kimono masculino consiste numa peça de seda escura. É mais curto do que o feminino para facilitar o movimento. Sob o kimono usam-se a hakama pelo tornozelo e um casaco largo, comprido e liso. A insignia da familia está bordada a branco.

O típico kimono masculino é de uma cor apenas, subjulgado a tons escuro; preto, azul escuro, verdes e castanhos .

Pode até durar anos ou várias gerações - é feito num formato único e não ao tamanho de cada corpo, sendo ajustado ao vestir.



sábado, 26 de junho de 2010

Kimonos

Uma maneira de classificar os kimonos é pelo tipo da ocasião em que são utilizados.

O “
tomesode” é a veste cerimonial usada por mulheres casadas, possui o “mon” ou símbolo da família, e na parte inferior uma peça elaborada. É usado com uma obi que contém linhas de ouro ou de prata.




O “uchikake”, conhecido geralmente como kimono de casamento, é um "sobrekimono", que vai aberto sobre o kimono da noiva. Incrivelmente ornamentados, são uma influência do período Kamakura (1185-1333).
O “uchikake” é igual ao “tomesode”, para uso em ocasiões cerimoniais. O “tomesode” ou “irosode”, tem o “mon”, e uma saia que é como o “tomesode”, mas com um fundo colorido. Também é usado por mulheres casadas, em festas e reuniões formais.





O “furisode” é para mulher solteira, sendo equivalente ao “irosode” para uma mulher casada. Os “furisode” são muito ornamentados, com pintura à mão, bordado de ouro etc. O comprimento da manga pode variar de 75 cm a 105 cm.



sábado, 5 de junho de 2010















"A reputação de mil anos pode ser determinada na conduta de uma hora".
Provérbio Japonês


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Crisântemo



























O crisântemo é a flor da longevidade e da juventude.
A espécie japonesa, tem um festival em sua honra, é cultivada com requinte nos jardins, usada como delicada guarnição comestível em jantares elegantes e utilizada medicinalmente para destruir germes. Também pode ser encontrada enfeitando o banho vespertino, onde , diz a tradição popular "manterá à distância os desgastes da idade".