quarta-feira, 27 de maio de 2009

Curiosidades















A palavra sake no Japão também é usada para designar qualquer bebida alcoólica em geral.

O sake é a bebida com mais alta porcentagem de álcool entre os fermentados do mundo e também a mais tradicional — é mais antiga até mesmo que o vinho.

A pasteurização foi introduzida no processo de produção do sake, baseada em observações empíricas, séculos antes de Louis Pasteur estabelecer sua explicação científica.

O Japão importou da China a técnica do plantio do arroz, entre os séculos II e III a.C., e com isso mudou profundamente a vida social, política e econômica dos aldeões. Como o cultivo do arroz exigia um trabalho coletivo, surgiu a divisão de trabalho e conseqüentemente a divisão por classes sociais. Durante muito tempo, o arroz foi utilizado como dinheiro, calculando-se o valor da propriedade pelo volume de arroz que poderia produzir.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Tako




No Japão, são chamados de "tako",que significa "polvo". Lá a fabricação de papagaios tem quase um status de arte: existem, além da pipas tradicionais, geométricas, pipas em forma humanas, de animais, pássaros, que carregam objetos que assobiam com o vento. São produzidas pipas de até 5 metros, que precisam de equipes para serem "empinadas".

Usa-se pipas, inclusive, para anúncios comerciais.


Imagem :
Ken Yamazato.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Ebisujin

















Carrega um grande peixe e uma vara de pescar.
. Deus da Fartura na Pesca e Prosperidade nos Negócios.

Hina matsuri























O dia das Meninas é conhecido como Festival das Bonecas, ou Dias das Meninas e ou Dia das Bonecas, pois neste dia realiza-se o evento tradicional do calendário japonês: o hina matsuri. Neste dia especial para as meninas, enfeitam-se as casas com bonecas e as meninas vestem quimonos.

O costume provém de China antiga onde acreditava-se que o pecado e as mazelas da vida podiam ser transferidos para bonecas e, em seguida, como ritual para espantar estes males, as bonecas eram lançadas rio abaixo. Foi a partir da Era Edo (1603-1867) que se iniciaram os festejos do hina matsuri, como é conhecido atualmente no Japão. Apesar disso, é possível ver em algumas regiões o ritual tal qual era antes, onde as pessoas escrevem os problemas em bonecas de papel e as entregam às correntezas dos rios. Porém, o mais comum hoje em dia é montar um altar com bonecas com trajes da Era Heian, de mil anos atrás, e enfeitá-lo com flores, doces e sake. O sake usado é um tipo especial, chamado de shirozake (sake branco). Os doces são basicamente o hishimochi (doce de mochi em forma de losângulo, com camadas branca, verdes e cor de rosa) e o hina arare.


É preparado um altar é em forma de escada e em cada degrau são colocados os bonecos que, a princípio, obedecem a uma ordem pré-estabelecida:


Hina Ningyo



* 1º degrau - o Casal Imperial. Entre os dois, são colocados vasos de flor de pessegueiro e nas laterais luminárias. Atrás do casal, um biombo dourado.
* 2º degrau devem estar três bonecas que representam as três serviçais femininas, conhecidas como: san nin kanjo. Entre elas são colocados os hishimochi, shirozake e hina arare.
* 3º degrau, conjunto de cinco (gonin bayashi) ou sete músicos (shichi gakujin). Além de tambores e flautas, em alguns podem ser visto koto (espécie de harpa japonesa) e biwa (espécie de bandolim).
* 4º degrau ficam dois ministros da corte, o mais velho à direita e o mais novo à esquerda. Eles trazem um arco debaixo de um braço e flechas debaixo de outro.
* 5º degrau, os serviçais masculinos, no meio, um com os sapatos do casal e nas laterias os outros com sombrinhas.
* 6º degrau, miniaturas de mobilias.
* 7º degrau, miniaturas de kogo e goshoguruma.
* Na extremidade direita, uma árvore de cerejeira e na esquerda, árvore de uma espécie de tangerina.

Leques

Boneca Japonesa - Nihon ningyo Mini- Taiko

kanzashi






















O kanzashi era presente em todos os penteados, eles eram fabricados por artesãos que os produziam com riqueza de detalhes e formas, feitos de madeira envernizada, ouro, prata, metal e seda. Hoje em dia feitos de plástico também, alguns acreditam que eles também podem ser usados como armas de defesa pessoal em uma situação de emergência.

Nos dias atuais, o kanzashi são freqüentemente usados pelas noivas e ocasiões que se utiliza o kimono Tradicional, como geisha, tayu e yujo ou peritos em cerimônia do chá japonesa e ikebana. Porém, atualmente é muito usado entre as mulheres jovens que desejam somar um toque elegância ao seu visual.

Há muitas variedades e muitos estilos de usar um kansashi. Como exemplo temos as Maiko (aprendiz de geisha) que de acordo com o tipo e localização do kanzashi, diferenciamos elas das demais geisha formadas. A maiko se utiliza numerosos e elaborados kanzashi, enquanto a geisha devem usa-los em um padrão fixo em seus penteados.

Katakana


























O katakana é também um alfabeto silábico de 71 letras, assim como o hiragana. E também representa apenas sons. Quem o inventou foram os monges japoneses. Mesmo para eles, que eram relativamente cultos, era difícil lembrar da leitura de cada kanji. Então eles escreviam pequenos "lembretes" ao lado das letras mais complicadas. Esses lembretes se tornaram o katakana, que, hoje, é utilizado para grafar palavras de origem estrangeira, algumas interjeições etc. Em alguns vocábulos grafados nesse alfabeto os japoneses colocam um traço após a sílaba tônica, identificando-a.

Hiragana























O hiragana é um alfabeto silábico composto por 71 letras inventado pelas mulheres do Japão antigo que, proibidas de freqüentar escola, criaram versões simplificadas de alguns kanjis. Com o tempo essas versões passaram a representar apenas sons. Atualmente eles são utilizados em partículas, desinências de verbos, de adjetivos e de advérbios. Há alguns substantivos e radicais de verbos, de adjetivos e de advérbios que também são escritos em hiragana. Textos infantis, feitos para crianças que ainda não aprenderam muitos kanjis, são compostos quase que exclusivamente por eles. Mesmo nos textos adultos também se utiliza o hiragana em forma de kana, minúsculas letras colocadas em cima (ou do lado, no caso das escritas verticais) dos kanjis difíceis, que poucas pessoas sabem ler. O objetivo desses kanas é facilitar a leitura desses kanjis difíceis. Os hiraganas são aquelas letras mais simples e arredondadas da escrita japonesa.

Zori





Zori - 草履

As sandálias Zori - 草履 possuem solado plano e não têm plataformas. São de palha ou de madeira envernizada, que podem ser usadas tanto por homens quanto por mulheres.

O calçado feito de palha de arroz, é considerado o mais popular no dia-a-dia. É chamado de tatami Zori , sua superfície é feita de palha entrelaçada como nos conhecidos tatames das casas japonesas.

O zori trabalhado é usado em ocasiões formais com o kimono. Essas sandálias com vinil são menos formais e são mais populares para o uso com o Yukata. Há ainda a confecção com detalhes brilhantes.

Ao contrário do geta, o zori possui uma parte acolchoada na região do calcanhar.

Para os homens, as sandálias são mais quadradas e, para as mulheres, mais arredondadas.

Tabi























Tabi - 足袋, Jika-tabi - 地下足袋

Tabi - 足袋 são meias de algodão na altura dos tornozelos ou metade das canelas, com divisão para o dedão do pé, com abertura voltada para o lado entre as pernas. Eles são usados tanto por homens como por mulheres com Zori, Geta.

Tabi são usados com Kimonos e qualquer outro tipo de traje tradicional. A cor mais comum do tabi é branca, que são usadas em situações formais como em cerimônias do chá.

A cor mais comum do tabi é branca, que são usadas em situações formais como em cerimônias do chá. Os homens costumam às vezes usam tabi azul ou preto para viajar, também usado por mulheres, entretanto eles possuem mais popularidade entre homens.
Os trabalhadores de construção, fazendeiros e jardineiros e outros tipos de trabalhadores usam freqüentemente um tipo de tabi chamado jika-tabi - 地下足袋.

Feito de material mais pesado, mais duro e solas de borracha, jika-tabi se assemelham a botas e funcionam como calçado para uso em local externos ou internos.
Assim como o tabi tem a divisão para o dedão do pé, e são fechadas atras para poderem ser usadas como meias também com qualquer tipo de sapato.

Obi - 帯

























O Obi - 帯 é cinto japonês usado em volta do kimono ou yukata. São usados diferentemente dependendo da ocasião e são mais sofisticados quando usados por mulheres. Enquanto numa geisha o obi é atado atrás, nas costas, numa prostituta é atado à frente, sendo que a sua posição varia conforme o estado social da mulher que o usa.

Em sua maioria, quando usados com kimonos, são em tecidos brocados cheios de detalhes. Podendo ser cores fortes ou cores neutras, dependendo da ocasião e do tipo de kimono. Os usados com o Yukata, são mais simples, em tecido de algodão sem brocado, com cores solidas e se possuem estampas são simples e modestas.

Temos outras peças que complementam o uso do Obi, e que costituem o traje completo tradicional

Obiage - 帯揚げ nada mais é que laço de seda que ajuda a fixar o obi e esconde o acolchoado que auxilia no volume das costas

Obijime - 帯締め é uma especie de cordão de seda trabalhado usado para prender o obi. Existindo de diversas cores e de diversar formas.

Obi-ita - 帯板 é uma fina placa rígida que ajuda a manter um Obi no lugar e impedir que enrugue ao utiliza-lo. É usado por baixo da segunda camada do Obi, após a segunda volta em torno do corpo.
Existem versões mais modernas que possuem elásticos para seu melhor manuseio.

Koshi himo - 腰纽 são finas faixas que são amarradas conforme se veste o todas as partes do kimono, para assim mante-las no lugar enquanto se veste, também impede de se mover durante o uso, mantendo todas as partes do kimono no lugar.

Kanzashi - 簪



















Kanzashi - 簪

Na cultura japonesa, os penteados são tão importantes quanto os própio kimono, eles também podem vir a indicar a idade, estado matrimonial, profissão, e estado social da pessoa. Para criar os penteados fabulosos tradicionais japoneses se utiliza um acessório chamado Kanzashi - 簪 .

O kanzashi começou a ser utilizado a partir do momento que as mulheres abandonaram o penteado Taregami, que ficou popular entre mulheres de aristocráticos e famílias de samurai durante o Período de Heian (794-1192), onde o cabelo era mantido solto ao longo do corpo, esse penteado foi visto como um estilo livre da influência chinesa.

O kanzashi começou a ser utilizado durante o período Edo (1603-1867), considerado o auge dos penteados femininos, onde também ele mais se desenvolveu. Os penteados Tate-Hyogo e Shimada-mage eram muito populares entre mulheres comuns, influenciadas pelas cortesãs, usados também por atores de Kabuki do tempo. O Shimada-mage era usado por únicamente por mulheres jovens. O Icho-gaeshi e Maru-mage eram típicos entre mulheres casadas durante período Edo, e o Meiji (1868-1912) e o Taisho (1912-1926)

Happi






















Happi - 法被 , Hachimaki - 鉢巻

Inicialmente usado pelos comerciantes, o Happi - 法被 era um casaco semelhante a um quimono curto de mangas retas que levava o emblema da loja ou o símbolo da família do proprietário (mon).

Hoje, é muito visto em festivais e em restaurantes japoneses, uma vez que foi adotado como uniforme pelos sushi-men.

As faixas para testa de algodão, Hachimaki - 鉢巻 completam o conjunto. Também pode ser um robe para os dias de verão.

Diz a lenda que guerreiros usavam faixas amarradas na cabeça com mensagens gravadas de seus pensamentos positivos e de vitória acima de tudo.

Hoje em dia, o Hatimaki é bastante usado por quem pratica artes marciais, em apresentações de danças japonesas e, ultimamente, muito usado por sushi-men, com as palavras que significam basicamente força, vitória e energia.

É versátil, útil e extremamente charmoso.

terça-feira, 12 de maio de 2009

A tigela de madeira




Uma senhora de idade avançada foi morar com o filho, a nora e a netinha de 4 anos. As mãos da velhinha estavam trémulas, sua visão embaçada e os passos, vacilantes.

A família comia reunida à mesa. Mas as mãos trémulas e a visão falha da avó a atrapalhavam na hora de comer. A soja rolava de sua colher e caía no chão. Quando pegava a tigela, o missoshiru (sopa à base de pasta de soja) era derramado na toalha.

O filho e a nora irritaram-se com a bagunça: - Precisamos tomar uma providência com respeito à mamãe”, disse o filho.

- Já tivemos suficiente sopa derramada, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha.
Ali, a avó comia sozinha, enquanto o resto da família fazia as refeições na sala, com satisfação.

Desde que a velhinha quebrara uma ou duas tigelas de louça, sua comida era servida numa tigela de madeira. Quando a família olhava para a avó sentada ali sozinha, às vezes notava que ela tinha lágrimas nos olhos.

Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ela deixava um palito ou comida cair ao chão. A menina de 4 anos assistia a tudo em silêncio.

Uma noite, antes do jantar, a mãe percebeu que a filha pequena estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ela perguntou delicadamente à criança: “O que está fazendo?”

A menina respondeu docemente:

- Oh, estou fazendo uma tigela para você comer, quando eu crescer.

E a garota sorriu e voltou ao trabalho.

A Borboleta Branca





















Certa ocasião, um homem de 70 anos, muito doente, chamou sua irmã viúva e o filho dela para virem morar com ele. Como estava com idade avançada, pretendia deixar a propriedade de herança para o sobrinho. Até mudar-se para a casa do tio, o rapaz pouco sabia sobre a vida dele, pois o homem vivia sozinho e não era acostumado a visitar a casa de parentes.

Um dia, quando o rapaz estava sentado ao lado do leito do tio, doente, fazendo-lhe companhia, viu uma enorme borboleta branca entrar no quarto. A borboleta voou em círculo e pousou no travesseiro do tio, que estava deitado.

Como pousou calmamente, o sobrinho pensou em deixar o inseto ali mesmo. Mas, preocupado que o bicho pudesse assustar o tio, que estava dormindo, assoprou em direção do bicho para que voasse de volta para fora da casa. A borboleta levantou vôo e ficou circulando a roupa de cama do tio. De repente, saiu voando para fora da janela.

O menino achou a borboleta um pouco diferente e resolveu segui-la. Como o tio estava dormindo, não haveria mal algum deixá-lo sozinho por algum tempo. A borboleta branca voou em direção do cemitério, que ficava do outro lado da rua e próximo da casa.

Foi diretamente para uma tumba e, então, desapareceu misteriosamente. O jovem procurou, mas não viu mais nada. Teve a impressão de que a borboleta iria pousar na tumba com o nome Akiko, quando a perdeu de vista. Resolveu, então, voltar para casa.

O menino ausentou-se somente por alguns minutos, mas, nesse intervalo, seu tio havia falecido.

Depois do enterro, conversando com a mãe, ele contou sobre a visita da borboleta pouco antes da morte do tio.

Porém, nada disse sobre sua perseguição ao cemitério para não ser ralhado por ter deixado o tio enfermo sozinho.

Quando lamentava que pouco sabia sobre seu recém-falecido tio, a mãe lhe contou que o irmão, quando jovem tinha uma noiva que amava muito. Porém, dias antes da data marcada para o casamento, a noiva faleceu vítima de uma doença. Ele, então, comprou uma casa próxima do cemitério onde ela estava enterrada para poder zelar sua sepultura. Assim, durante 50 anos, tinha cuidado da tumba, limpando, colocando flores e rezando diariamente para Akiko.

Assustado, o menino contou à mãe que a borboleta tinha desaparecido exatamente no túmulo com a inscrição Akiko.

A mãe, então, ficou satisfeita, dizendo que seu irmão teve uma morte feliz. Certamente, o espírito de Akiko tomou forma de borboleta e veio buscar o espírito do homem que durante toda vida a amou.

Na crendice popular japonesa, muitas vezes a borboleta branca é vista como alma de uma pessoa falecida.

Sakura

Cerejeira do Japão






















Cerejeira do Japão
Bem baixinha, rente ao chão
Transportou-me ao paraíso
Recordando o teu sorriso

Cerejeira do Japão
Dar-te-ei meu coração
Nunca mais te esquecerei, ó flor
Cerejeira és meu amor

Tive um sonho lindo de amor
Num recanto pequenino japonês
Foi tão lindo o sonho que até quis
Acordado ter sonhado outra vez.

Cherry Blossom


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Moeda comemorativa do Centenário
















O desenho de flores de cerejeira e grãos de café simbolizam os dois países.

domingo, 10 de maio de 2009

Selinho da Amizade!!!














Recebi esse selinho da minha amiga Daiane Troesch.
http://ateliedalagartixa.blogspot.com/


Regras:
1. Exiba a imagem do prêmio.
2.Poste o link do blog que o premiou.
3.Publique as regras.
4.Indique dez blogs para receberem
5. Avise os indicados....

Os indicados são:


1- http://aninhaleme-gettingreal.blogspot.com/

2- http://mamao-ao-cassis.blogspot.com/

3- http://contatos-imediatos.blogspot.com/

4-http://isadhoracamacho.blogspot.com/

5- http://driorigami.blogspot.com/

6- http://educarencantando.blogspot.com/

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O poder da cerejeira























Há muitos séculos a cerejeira é celebrada extra-oficialmente como flor nacional do Japão - ou 'Sakura', como ela é chamada na terra do sol nascente. O simbolismo dessa flor integra toda a flora japonesa, e é o símbolo maior de felicidade.

Dizem os antigos, também, que uma das maiores honras para um samurai (ou outra pessoa de um nível social mais baixo) era morrer em um campo coberto por pétalas de cerejeira.

E é por isso que as folhas de cerejeiras possuem um simbolismo tão especial - mesmo nos animes e mangás. Chuvas de pétalas de cerejeiras têm o poder de coroar momentos de felicidade, ou mesmo combates belíssimos, onde somos remetidos à honra dos combate dos antigos samurais.



Sakura
















A flor de cereja é um símbolo comum na arte japonesa tradicional que data muitos séculos atrás; é caracterizada freqüentemente em tatuagens que retratam contextos orientais.
O desenho da flor de cerejeira tem seu significado no Bushido, o código dos samurais. O florescer da árvore de cerejeira é a mais pura manifestação de beleza na cultura japonesa, entretanto a flor se enfraquece rapidamente e é espalhada pelo vento.
A essência de Bushido, ou o Modo do Guerreiro, o verdadeiro Samurai vive se conhecendo diariamente. O lema de um samurai é, "Viva o presente sem medo".
A flor de cereja como desenho de tatuagem é uma lembrança poderosa que a vida é passageira e nós temos que viver o presente e apreciar todo momento vivido. . . "

terça-feira, 5 de maio de 2009

5 de maio / Dia das crianças

Kodomo no Hi




















No Japão, a festa é para os meninos..........

No Japão, o Dia das Crianças é comemorado desde a Antiguidade, sempre no dia 5 de maio. Apesar da tradição, a data só foi transformada em feriado nacional a partir de 1948. Embora seja chamado Dia das Crianças, a comemoração é dedicada apenas aos garotos. Nessa época, as famílias que têm filhos homens penduram pequenas bandeirolas do lado de fora das casas – elas representam carpas, que são símbolos de força -, fazem exposições de bonecos de samurai e armaduras e cozinham bolos especiais de arroz.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

karoshi


















karoshi, palavra japonesa que significa morte por excesso de trabalho. Algo natural nos japoneses é o perfeccionismo e o metodismo.

MATSURI












MATSURI = FESTA

Matsuri é a palavra japonesa para designar festa ou festivais. Originalmente significa o "ato de oferendar coisas aos deuses e às pessoas de respeito".


Uma pessoa, para fazer uma oferenda, tem que purificar-se primeiro para então, com o espírito humilde, oferecer presentes aos deuses da Natureza (cuja morada é uma pequena plantinha ou uma singela flor) acompanhado de orações, pedidos de boas colheitas, prosperidade e paz em sua vida, segurança nas viagens por terra e por mar. Feito o pedido, tudo é motivo de alegria.

O espírito das plantas gostam de alegria, e onde há alegria chega os bons frutos. Por isso, seguem-se as cantorias e as danças cerimoniais. Festas com estas características, são eventos que fazem parte da vida dos japoneses e são comemoradas de maneira exuberante e alegre, pelas quatro estações do ano.

Ehime daruma
























O boneco Daruma, comumente encontrado em residências japonesas, é um símbolo de boa sorte. Ele representa o monge indiano Bodhidharma, fundador do zen-budismo na China, que perdeu as suas pernas após muitos anos de meditação em cima de uma pedra.

Enquanto a maioria dos bonecos Daruma são masculinos, em algumas localidades no Japão existe um daruma feminino, chamado ehime daruma (princesa daruma).




Até amanhã!

Bom dia

Felicidade

Ganjitsu














1º de Janeiro - Dia de ano-Novo Feriado Nacional

Ganjitsu

No Japão, a celebração do Ano-Novo é um momento de renovação e uma ocasião familiar. Nessa época, todas as famílias se reúnem em suas terras natais, e ficam uma semana longe da agitação da cidade grande (são duas ocasiões no ano, em que grandes capitais parecem inabitadas: a outra ocasião é no feriado do Obon).

As famílias se recolhem, as centenas de cartões de ano-novo são entregues (os nengajyo), enviadas aos amigos e aos contatos de negócios para renovar relações.

É uma época especial do ano prá se comer certos alimentos - em especial o mochi.
O ritual do mochizuki é seguido durante essa época também. O arroz fica de molho durante uma noite, depois cozido em banho-maria, e ainda quente, é colocado em um pilão e batido com um socador. Segundo a crença, o ato de socar o arroz traz sorte. Para que o mochi fique gostoso, 5 homens precisam socar o mochi. Depois de virar uma massa, é divididos em pequenos bolinhos - agora sim se chama mochi.

O feriado dura uma semana, e a maioria das companhias se fecham. As portas das casas e a parte dianteira dos carros são decoradas com palha torcida e tiras dobradas de papel branco, inspiradas na tradição Shinto.

Vemos assim, que o Ano-Novo e o Natal no Japão é oposto ao Brasil: aqui no Japão, o Natal é uma data festiva e comercial apenas, ao passo que o ano-novo é uma data prá recolhimento familiar;
No Brasil, é o contrário, como sabemos: Natal, é confraternização com a família, e Ano-Novo apenas um ritual de passagem a um novo ano.

Seijin no Hi




























15 de Janeiro - Dia da Maioridade Feriado Nacional

Seijin no Hi

Apesar da data de 15 de Janeiro, atualmente é comemorado na 2ª segunda feira do mês de Janeiro. Foi no ano de 1948 que se decidiu criar esse feriado, em comemoração a passagem à maioridade, que aqui no Japão se dá aos 20 anos.

Os jovens que fizeram 20 anos no ano anterior comemoram o seijin no hi, cada prefeitura tem um cerimonial especial.

Nessa celebração, os jovens são encorajados a se conscientizarem das responsabilidades que agora lhe cabem: direito ao voto, beber, fumar, e casar sem o consentimento dos pais.
Os jovens vestem-se especialmente com o traje (seijinshiki). As garotas usam o furisode, os rapazes hoje em dia preferem os ternos, mas ainda há jovens que usam o haori hakama.

Esse é um dia de muito orgulho para moças e rapazes no Japão.

Setsubun













3 de Fevereiro - Divisão de estações



Setsubun (Festival de jogar soja)

Setsubun, literalmente significa "divisão de estações", dia 3 de fevereiro é véspera de Risshun (primeiro dia da primavera no calendário chinês).

Conhecido também como dia do mame-maki , literalmente jogar soja.

Nesse dia, nas casas em todo o Japão, as famílias estão "limpando" simbolicamente suas casas de espíritos do mal, e convidando a sorte boa a dentro da casa.

A soja é atirada ao canto de "Venha a fortuna boa, prá fora com os demônios!"

Os grandes templos convidam personalidades famosas, que que se juntam aos monges, para executar publicamente esse ritual.

Kenkokukinen no hi




























11 de Fevereiro - Dia da Fundação do Japão Feriado Nacional

Kenkokukinen no hi

O dia da fundação (o kenkoku kinen no hi) é um feriado nacional para comemorar a fundação do Nippon (Japão), e a ascensão do primeiro imperador ao trono, Jinmu, em 660 D.C. A casa real do Japão tem a pena intacta remanescida a este dia. A família real do Japão é a dinastia imperial mais antiga do mundo.

Hinamatsuri
























3 de Março - Dia das Meninas

Hinamatsuri

Dia 3 de março é comemorado o Dia das Meninas... Pais que têm filhas meninas comemoram esse dia em casa. As hina ningyo costumam ficar no melhor cômodo da casa, em seu altar. Representam o imperador, a imperatriz e a corte, vestidos em trajes da época Heian (794-1185).

Geralmente, essas bonecas são passadas de mãe pra filha, de geração em geração. São também um pouco caras...

O jogo completo possui 15 bonecas, distribuídas em um altar com degraus, coberta com tapetinho vermelho.



- o imperador e a imperatriz em trajes de dairi-sama (seda);
- três damas da corte sannin kanjo;
- cinco músicos hayashi;
- dois ministros: um jovial e forte (udaijin) e outro ancião e sábio (sadaijin);
- e três serviçais (jicchoo) com carinhas diferentes: um sorrindo, um chorando e um zangado.

o jogo ainda possui peças em miniatura usadas pela nobreza. E coloca-se muitas flores de pessegueiro, que agouram um casamento feliz à(s) filha(s) da família.

Shunbun no hi





21 de Março - Equinócio da Primavera Feriado Nacional


Shunbun no hi

Os equinócios da Primavera e do Outono são feriados nacionais no Japão.

Nesse dia, o dia e a noite têm mesma duração. Antigamente, em todo o mundo, estes dias (primavera e outono) foram reconhecidos como marcadores sazonais importantes.

De fato, muitas culturas antigas usaram um ou outro para marcar o começo de cada novo ano.

A data do começo da primavera pode variar ligeiramente, geralmente alternando entre os dias 20 e 21.

Os templos oferecem orações especiais e as pessoas visitam túmulos dos entes queridos.

HanaMatsuri ou Hanami












8 de Abril - Festival das flores

HanaMatsuri ou Hanami

O hanami , literalmente 'ver flores', ocorre entre março e abril, que é quando as cerejeiras começam a desabrochar. Reza a lenda que dá sorte comer debaixo delas, daí vem a tradição dos japoneses se reunirem com a família e amigos em parques ou ruas ladeadas por elas, e fazerem piquenique.

O dia do HanaMatsuri, referido como dia 8 de Abril, é o dia em que os Templos em todo o Japão comemoram o nascimento de Buda.
O festival da flor - hanaMatsuri - simboliza o bebê Buda, colocado numa manjedoura de flores sazonais. É uma ocasião de reverência para o devoto, onde o chá doce pode ser comprado no templo, prá ser derramado sobre a imagem de Buda, representando o batismo legendário de Buda com seus cinco perfumes coloridos.

Midori no Hi



























29 de Abril - Dia do Verde Feriado Nacional



Midori no Hi



Dia 29 de Abril era a data do aniversário do antigo Imperador, Hirohito. Com sua morte, passou a ser considerado Dia do Verde em sua homenagem, sabido ele ser especialista em biologia e botânica, amante da natureza, e em reconhecimento a tantas árvores plantadas no Japão por ele durante sua vida.

Kenpou Kinenbi



























3 de Maio - Dia da Constituição Feriado Nacional
Kenpou Kinenbi

Este dia recorda o começo da aplicação da constituição, em 3 de maio de 1947, criado durante a ocupação americana do Japão, após a segunda guerra mundial.

O general Douglas MacArthur exerceu um papel pivo no estabelecimento de um governo novo no Japão, mas os representantes de muitas nações deram a entrada em projetar a constituição nova e o formulário parlamentar do governo que se devia seguir.

Kodomo no Hi




















5 de Maio - Dia da Criança (ou dos meninos) Feriado Nacional


Kodomo no Hi


O dia das crianças era antigamente chamado de Dia dos Meninos, pois é o dia em que as famílias que têm filhos meninos em casa erguem o koinobori (flâmulas em forma de carpa) no telhado das casas ou nos quintais. A carpa simboliza vigor.

em ordem, os significados:

- fukinagashi
- Magoi (carpa preta, simboliza o pai da família)
- Higoi (carpa vermelha, simboliza a mãe)
- Kodomogoi (carpa(s) menor(es), uma pra cada filho.)

Haha no Hi















Maio - 2º Domingo - Dia das Mães

Haha no Hi



Assim como no Brasil, o dia das Mães é comemorado no 2º domingo do mês de maio. No dia das Mães, no Japão é tradição dar cravos às mães, e para os casados, também às suas sogras.

Costume importado dos Estados Unidos, tem um fundo comercial também. Nessa época, o comércio fica em polvorosa.